domingo, 24 de agosto de 2025

Segunda-feira da 21ª Semana do Tempo Comum


“O Senhor ama o seu povo” (Sl 149,4a) Este versículo do salmo responsorial é a chave que une as leituras de hoje: Deus ama o seu povo, mas esse amor exige uma resposta autêntica, não apenas de palavras, mas de vida.

Na primeira leitura, São Paulo exalta a comunidade de Tessalônica por sua fé operosa, caridade ativa e esperança firme. Eles não apenas acolheram o Evangelho, mas se tornaram modelo para outros. Isso nos mostra que a verdadeira evangelização não se faz apenas com discursos, mas com testemunho. A fé que transforma é aquela que se encarna no cotidiano.

No Evangelho, Jesus dirige palavras duras aos fariseus e mestres da Lei. Ele os acusa de fechar o Reino dos Céus aos outros, enquanto eles mesmos não entram. É uma denúncia contra a religiosidade vazia, que se preocupa com aparências, regras e juramentos, mas esquece o essencial: a misericórdia, a justiça e a fidelidade.

Jesus não está rejeitando a Lei, mas a forma como ela é manipulada para manter privilégios e excluir. Ele nos convida a uma fé que liberta, que acolhe, que abre portas — não que as tranca.

Quantas vezes, em nossas comunidades, corremos o risco de repetir os erros dos fariseus? Quando colocamos normas acima das pessoas, quando julgamos sem conhecer, quando exigimos perfeição sem oferecer compaixão.

A fé dos tessalonicenses nos inspira a viver de forma coerente, com alegria e entrega. Já o alerta de Jesus nos chama à conversão: não basta parecer justo, é preciso ser justo. Não basta falar de Deus, é preciso deixar que Ele fale através de nós.

Peçamos ao Senhor que nos livre da hipocrisia e nos dê um coração sincero, capaz de amar, servir e testemunhar. Que nossa vida seja um reflexo da fé que professamos, e que, como os tessalonicenses, sejamos luz para os que ainda caminham na escuridão.

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