A liturgia de hoje nos convida a viver com os olhos abertos e o coração desperto. São Paulo, escrevendo aos tessalonicenses, nos lembra que o “Dia do Senhor” virá como um ladrão à noite. Não para nos assustar, mas para nos despertar. O cristão não vive na escuridão da ignorância ou da indiferença, mas na luz da fé e da esperança. Somos filhos do dia, chamados a viver com sobriedade, atentos aos sinais de Deus em nossa história.
O salmo 26 é um verdadeiro grito de confiança: “Sei que verei a bondade do Senhor na terra dos vivos.” Essa certeza sustenta o coração do fiel mesmo em meio às tribulações. O salmista deseja habitar na casa do Senhor, contemplar sua beleza e buscar sua presença. Essa é a postura do discípulo: não se distrair com o mundo, mas manter o olhar fixo em Deus.
No Evangelho, vemos Jesus em Cafarnaum, ensinando com autoridade e expulsando um espírito impuro. A reação da multidão é de espanto: “Que palavra é essa?” A autoridade de Jesus não vem de títulos humanos, mas da verdade que liberta. Ele não apenas fala, mas age. Sua palavra transforma, cura, expulsa o mal. E isso nos ensina que a fé não é apenas teoria, mas experiência viva de encontro com o Senhor.
Que esta liturgia nos ajude a renovar nosso compromisso com o Evangelho, vivendo como filhos da luz, testemunhas da esperança e instrumentos da paz.