Era madrugada. O rio dormia em silêncio, e a escuridão escondia o caminho de volta. Um grupo de jovens, depois da festa, entrou no barco rindo, cantando e acreditando que em pouco tempo estariam em casa. Pegaram os remos e remaram com força.
As horas passaram. O corpo cansava, o suor escorria, o coração ardia de tanto esforço. E ainda assim, nada mudava. Quando o dia amanheceu, veio a surpresa: o barco nunca havia saído do lugar. Continuava amarrado na margem. Toda a força da noite tinha sido gasta em vão.
Quantas vezes a nossa vida é exatamente assim? Lutamos, corremos, nos cansamos, mas não prosperamos. Parece que estamos avançando, mas a verdade é que continuamos presos no mesmo ponto. O barco está amarrado.
As cordas podem ter muitos nomes: medo, mágoa, falta de perdão, orgulho, vícios, falta de confiança em Deus. E enquanto não soltamos essas cordas, nada adianta remar. A impressão é de movimento, mas a vida não sai do lugar. Só há um jeito de romper a estagnação: deixar Deus desamarrar o barco. Confiar que Ele sabe a direção. Entregar as cordas nas mãos d’Ele e permitir que o vento do Espírito conduza o nosso caminho.
A vida não foi feita para girar em círculos na escuridão. Ela foi feita para atravessar o rio, chegar à outra margem e descobrir o que Deus preparou. O barco amarrado é só ilusão de movimento. Mas quando Deus solta as cordas, a viagem começa de verdade.
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