Hoje, somos convidados a subir o monte com Jesus, como Pedro, João e Tiago fizeram. A Transfiguração não é apenas uma manifestação gloriosa da divindade de Cristo; é uma antecipação da glória da ressurreição e uma revelação do destino de todos nós que seguimos o Senhor com fé.
Hoje, na Primeira leitura do Livro do Profeta Daniel, ele contempla uma visão do “Ancião” e do “Filho do Homem”, que recebe o poder, a glória e o reino eterno. Esta imagem profética revela que o Messias é senhor de todas as coisas, digno de adoração. Jesus, ao se transfigurar, confirma que Ele é esse Filho do Homem exaltado e glorificado.
O Salmista canta hoje: “Deus é Rei, é o Altíssimo, muito acima do universo” Esta aclamação reforça que a glória do Senhor resplandece sobre a terra. Mesmo quando as nuvens e a escuridão parecem esconder sua presença, Deus está no trono, revelando-se aos corações puros.
No Evangelho de Lucas, Jesus sobe ao monte para orar e, enquanto ora, transfigura-se. A presença de Moisés e Elias representa a Lei e os Profetas, que convergem em Cristo. A voz do Pai, vinda da nuvem, nos diz: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que Ele diz!”
Deixo aqui três pontos para meditarmos:
A oração transforma: É no silêncio da oração que Jesus revela sua glória. Que nós também possamos encontrar tempo para subir nosso “monte” e deixar que Deus nos transforme.
A cruz precede a glória: A Transfiguração acontece como preparação para a paixão. Seguir Jesus é abraçar a cruz, com esperança na ressurreição.
Escutar o Filho: O Pai nos pede apenas uma coisa: escutar Jesus. Sua Palavra tem o poder de nos dar luz, direção e vida.
Concluindo, a Transfiguração nos lembra que o rosto glorioso de Cristo é o mesmo que se volta para nós com amor nos sacramentos, na oração, no pobre, no irmão. Não tenhamos medo de olhar para esse rosto e deixar que ele ilumine o nosso.