Jesus retorna a Nazaré, sua terra, e entra na sinagoga como de costume. Lê o profeta Isaías e anuncia que aquela profecia se cumpre ali, diante deles. Mas o que poderia ser um momento de glória e acolhimento se transforma em rejeição. Os que o conheciam desde menino não conseguem enxergar o Messias no filho do carpinteiro. A familiaridade os impede de ver o extraordinário.
Essa cena nos convida a refletir sobre como muitas vezes resistimos à ação de Deus por ela vir de onde menos esperamos. Quantas vezes rejeitamos a verdade porque ela nos desafia, porque vem de alguém simples, ou porque não se encaixa em nossas expectativas?
Na primeira leitura, São Paulo consola os cristãos de Tessalônica, preocupados com os que já morreram. Ele reafirma a esperança cristã: “Se Jesus morreu e ressuscitou, também os que morreram em Jesus Deus os levará com Ele.” (1Ts 4,14). A fé na ressurreição é o coração da nossa esperança. Não somos povo da desesperança, mas da confiança no Deus que vence a morte.
O salmo 95 nos convida a cantar ao Senhor com alegria, pois Ele vem julgar com justiça. A criação inteira se alegra com a vinda do Senhor. É um convite à esperança ativa, que canta, que celebra, que aguarda com confiança.
Que nesta semana, possamos abrir o coração para acolher o Cristo que nos visita, mesmo quando Ele nos desafia. Que a esperança da ressurreição nos sustente e nos faça cantar com alegria, como o salmista, pois o Senhor vem!