No domingo da Epifania, os Reis Magos visitam o menino Jesus e oferecem presentes.
Neste domingo, celebramos a vinda e manifestação de Jesus a todos os povos. Será que reconhecemos e seguimos a luz para encontrar Jesus em nossas vidas?
O que vamos aprender nessa semana?
No Evangelho, Herodes se perturba com o nascimento do Messias e os Reis Magos visitam e adoram o Menino Jesus. A primeira leitura profetiza a vinda do senhor e as riquezas que ele traria. Na segunda leitura, São Paulo revela que a promessa cumprida em Jesus Cristo é destinada a todas as pessoas.
Primeira Leitura (Is 60, 1-6)
Leitura do Livro do profeta Isaías
Levanta-te, acende as luzes, Jerusalém, porque chegou a tua luz, apareceu sobre ti a glória do Senhor. Eis que está a terra envolvida em trevas, e nuvens escuras cobrem os povos; mas sobre ti apareceu o Senhor, e sua glória já se manifesta sobre ti. Os povos caminham à tua luz e os reis ao clarão de tua aurora. Levanta os olhos ao redor e vê: todos se reuniram e vieram a ti; teus filhos vêm chegando de longe com tuas filhas, carregadas nos braços. Ao vê-los, ficarás radiante, com o coração vibrando e batendo forte, pois com eles virão as riquezas de além-mar e mostrarão o poderio de suas nações; será uma inundação de camelos e dromedários de Madiã e Efa a te cobrir; virão todos os de Sabá, trazendo ouro e incenso e proclamando a glória do Senhor.
Salmo Responsorial – Sl 71(72),1-2.7-8.10-11.12-13 (R. cf. 11) – A autoridade que o povo quer
O salmo 71(72) é uma oração pelo rei, lembrando a função de autoridade e desejando que o rei a realize.
A abreviatura *cf. significa ‘conforme’ ou ‘confira’. O asterisco (*) e a "flecha" (†) servem para o canto. Após o asterisco (*) faz-se uma pausa de um tempo (ou de um acento) e indica, em termos, que a frase melódica será concluída no verso seguinte. Após a "flecha" (†) faz-se uma pausa igual de um tempo como no asterisco e indica que a frase melódica será concluída após dois versos.
Refrão (cf. 11): As nações de toda a terra, hão de adorar-vos, ó Senhor!
Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres. R.
Nos seus dias a justiça florirá* e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, * e desde o rio até os confins de toda a terra! R.
Os reis de Társis e das ilhas hão de vir* e oferecer-lhe seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá* hão de trazer-lhe oferendas e tributos. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, * e todas as nações hão de servi-lo. R.
Libertará o indigente que suplica, e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. Terá pena do indigente e do infeliz, e a vida dos humildes salvará. R.
Segunda Leitura (Ef 3,2-3a.5-6)
Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios
Irmãos: Se ao menos soubésseis da graça que Deus me concedeu para realizar o seu plano a vosso respeito, e como, por revelação, tive conhecimento do mistério. Este mistério, Deus não o fez conhecer aos homens das gerações passadas, mas acaba de o revelar agora, pelo Espírito, aos seus santos apóstolos e profetas: os pagãos são admitidos à mesma herança, são membros do mesmo corpo, são associados à mesma promessa em Jesus Cristo, por meio do Evangelho.
Evangelho (Mt 2,1-12)
Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: "Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo". Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado, assim como toda a cidade de Jerusalém. Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer. Eles responderam: "Em Belém, na Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo". Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. Depois os enviou a Belém, dizendo: "Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo". Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.
Palavras do Papa
Como se lê no Evangelho, «entrando em casa, [os Magos] viram o Menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-No» (Mt 2, 11). A adoração era o ato de homenagem reservado aos soberanos, aos grandes dignitários. Com efeito, os Magos adoraram Aquele que sabiam ser o Rei dos judeus (cf. Mt 2, 2). Mas, na realidade, que viram eles? Viram um menino pobre com a sua mãe. E, contudo, estes sábios, vindos de países distantes, souberam transcender aquela cena tão humilde e quase deprimente, reconhecendo naquele Menino a presença dum soberano. Por outras palavras, foram capazes de «ver» para além das aparências. Prostrando-se diante do Menino nascido em Belém, exprimiram uma adoração era primariamente interior: a abertura dos escrinhos trazidos de prenda foi sinal da oferta dos seus corações. (Homilia Santa Missa Da Solenidade Da Epifania Do Senhor, 6 de janeiro de 2021)