domingo, 20 de outubro de 2024

29° Domingo do Tempo Comum

No 29° Domingo do Tempo Comum, Tiago e João pedem a Jesus: “Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda”. Neste domingo, reforçando a reflexão 25º domingo, o caminho para a glória e a graça passa pelo serviço e o sacrifício.


O que vamos aprender nessa semana?

No Evangelho, Jesus ensina “o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir”. Na primeira leitura, o Servo sofredor trará justiça e carregará as culpas dos homens. Na segunda leitura, Jesus, o sumo sacerdote, oferece graça e misericórdia.

Primeira Leitura (Is 53,10-11)
Leitura do Livro do Profeta Isaías

O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas.

Salmo Responsorial – 32(33),4-5.18-20.22 (R. 22) – O projeto de Deus se realizará

O Salmo 32(33) é um hino de louvor à justiça e à criação de Deus, convidando os fiéis a confiarem no Senhor para a libertação e a proteção.

Refrão (22): Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, pois, em vós, nós esperamos!

Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça. R.

Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. R.

No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos! R.

Segunda Leitura (Hb 4,14-16)
Leitura da Carta de São Paulo aos Hebreus

Irmãos: Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.

Evangelho (Mc 10,35-45)

Naquele tempo: Tiago e João, filhos de Zebedeu, foram a Jesus e lhe disseram: 'Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir'. Ele perguntou: 'O que quereis que eu vos faça?' Eles responderam: 'Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória!' Jesus então lhes disse: 'Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?' Eles responderam: 'Podemos'. E ele lhes disse: 'Vós bebereis o cálice que eu devo beber, e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado. Mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. É para aqueles a quem foi reservado'. Quando os outros dez discípulos ouviram isso, indignaram-se com Tiago e João. Jesus os chamou e disse: 'Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande, seja vosso servo; e quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos'.

Palavras do Papa

Jesus sabe que Tiago e João estão animados pelo grande entusiasmo por Ele e pela causa do Reino, mas sabe também que as suas expectativas e o seu zelo são contaminados, pelo espírito do mundo. (...) Jesus prenuncia que o seu cálice o beberão e o seu batismo o receberão, ou seja, que também eles, como os outros Apóstolos, participarão na sua cruz, quando chegar a sua vez. Contudo — concluiu Jesus — “quanto ao assentardes à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim: o lugar compete àqueles a quem está destinado” (v. 40). Como se quisesse dizer: agora, segui-me e aprendei o caminho do amor “em perda”, e o Pai Celeste pensará no prêmio. O caminho do amor está sempre “em perda”, pois amar significa pôr de lado o egoísmo, a autorreferencialidade, para servir os outros. (Angelus, 21 de outubro de 2018)

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