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Na primeira leitura, vemos Moisés sendo criticado por Maria e Aarão. Eles questionam sua autoridade, mas Deus intervém, revelando que Moisés é seu servo fiel, com quem fala face a face. A consequência da crítica injusta é dura: Maria é ferida pela lepra. Moisés, em sua humildade, não se vinga, mas intercede por ela com compaixão: “Ó Deus, eu te suplico, dá-lhe a cura!” (Nm 12,13). Aqui, aprendemos que a verdadeira liderança nasce da humildade e da intimidade com Deus.
O Salmo de hoje é um clamor por misericórdia. O salmista reconhece seu pecado e pede um coração puro. É o eco da súplica de Moisés: não há espaço para orgulho diante de Deus, mas sim para arrependimento sincero e desejo de renovação interior.
E no Evangelho, Jesus caminha sobre as águas e acalma os discípulos assustados. Pedro tenta ir ao encontro do Senhor, mas afunda ao duvidar. Jesus o salva e diz: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” (Mt 14,31). A cena nos convida a confiar plenamente em Cristo, mesmo quando os ventos da vida são contrários.
Que nesta terça-feira, possamos renovar nossa confiança no Senhor, pedir um coração puro e caminhar com fé, mesmo sobre as águas agitadas da existência.