Trata-se de um tema bastante atual que merece uma crônica ou até mesmo um artigo. Foi o conteúdo do pronunciamento do santo padre Leão XIV, dirigido aos presbíteros que representavam a suas arquidioceses, dioceses, prelazias e vicariatos apostólicos presentes no mundo inteiro. A locução aconteceu em Roma/Vaticano, no dia 26 de junho, no Auditório Conciliação, por ocasião do Jubileu dos Sacerdotes.
De que felicidade o papa falou? Não é a felicidade de um mundo secularizado que prioriza o ter em troca do ser, nem muito menos, aquilo que a sociedade pós-moderna oferece como status social. Mas, da figura do padre quando ele é verdadeiramente discípulo e missionário de Jesus Cristo, não somente para a comunidade cristã, mas para a toda sociedade onde ele atua. É aí que ele se torna uma referência importante, uma luz e uma força. É uma pessoa realizada e feliz que ajuda os outros a darem um sentido a vida.
A história da Igreja é repleta de sacerdotes fantásticos, servidores humildes e corajosos, profetas e mártires, verdadeiros campeões em humanidade que transmitiram e transmitem com a própria vida e testemunho a alegria do evangelho. Também hoje, há muitos padres assim. Louvado seja Deus.
O Concilio Vaticano II (1962-1965), especialmente no Documento “Da ordem dos presbíteros”, lembra aos padres que é pela unção do Espírito Santo que eles são enviados para serem anunciadores das bem-aventuranças que proporcionam a todos a verdadeira felicidade. Tudo isso é possível se nós presbíteros seguirmos com fidelidade a mesma missão do Senhor.
O Evangelho de João lembra que ser pastor é um caso de amor e de comunhão de vida com Jesus. O Bom Pastor dá a Vida pelas Ovelhas (Cf. Jo 10), nisso consiste a verdadeira felicidade dos sacerdotes. O saudoso Papa Francisco nos lembra que o verdadeiro pastor, a semelhança de Jesus Cristo, é aquele que sente o cheiro das ovelhas e com elas se identifica e juntos trilham o caminho do Senhor em busca da felicidade.
Rezemos pelos nossos padres para que sejam sempre sacerdotes felizes.