terça-feira, 29 de julho de 2025

Quarta-feira da 17ª Semana do Tempo Comum


Na primeira leitura, vemos Moisés descendo do Sinai com as Tábuas da Lei. Seu rosto resplandece por ter estado na presença de Deus. Que imagem poderosa! A luz que emana não é sua, mas fruto do encontro profundo com o Senhor. Isso nos provoca: será que nossa vida reflete a luz de Deus? Será que, ao rezarmos, lermos a Palavra e participarmos da Eucaristia, deixamos Deus transfigurar nosso rosto, nossas atitudes?

O Salmo 98 proclama: "Exaltai o Senhor nosso Deus e prostrai-vos ante o seu santo monte!" O convite é claro: adorar, reconhecer a santidade de Deus, permitir que Ele conduza nossa vida. Como Moisés, também somos chamados à intimidade com o Senhor — e isso exige reverência e escuta.

Já o Evangelho de hoje, nos apresenta duas pequenas parábolas do Reino: o tesouro escondido e a pérola preciosa. Em ambos os casos, há alguém que, ao encontrar algo valioso, vende tudo o que tem para obtê-lo. Aqui está o cerne do discipulado cristão: encontrar Jesus — o tesouro, a pérola — e permitir que isso reoriente completamente nossa vida.

Enfim, a intimidade com Deus resplandece em nós como luz. Que esta liturgia reacenda em nosso coração o desejo de buscar o Reino com decisão, coragem e alegria. Que sejamos como Moisés, iluminados pela presença de Deus, e como o homem da parábola, apaixonados pelo tesouro que é viver em Cristo.

Que o Espírito Santo nos ajude a descobrir, dia após dia, o valor incomparável da pérola do Reino. 

Amém.

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