Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!
Na primeira leitura de hoje, São Paulo nos apresenta Abraão como modelo de fé. Mesmo diante da impossibilidade humana — já idoso, sem filhos — ele não duvidou da promessa de Deus. Pelo contrário, fortaleceu-se na fé, dando glória a Deus. Essa fé foi considerada como justiça. E Paulo afirma: “Não foi só por causa dele que está escrito que isso lhe foi levado em conta, mas também por nossa causa”. Ou seja, a fé de Abraão é um convite para que também nós confiemos plenamente nas promessas de Deus, especialmente na promessa da salvação por meio de Jesus Cristo.
O Salmo de hoje é o Cântico de Zacarias, uma verdadeira proclamação da fidelidade de Deus. Ele cumpre suas promessas, liberta seu povo, e nos chama a servi-lo com santidade e justiça. É um louvor que brota da experiência da salvação. Zacarias reconhece que Deus levantou “um poderoso Salvador” e que essa salvação nos permite viver sem medo, livres para amar e servir.
Hoje, no Evangelho de Lucas, Jesus é interpelado por alguém que quer que Ele resolva uma disputa de herança. Mas o Senhor aproveita para ensinar sobre o perigo da ganância. Conta a parábola do homem rico que acumulou bens, construiu celeiros maiores, e pensou: “Agora sim, posso descansar, comer, beber e aproveitar!” Mas Deus lhe diz: “Louco! Ainda esta noite pedirão tua vida. E o que acumulaste, para quem ficará?”
Essa parábola é um alerta direto: a vida não consiste na abundância de bens. O verdadeiro tesouro está em ser rico diante de Deus — ou seja, viver com fé, generosidade, e amor.
Enfim, somos convidados a olhar para Abraão e aprender com sua fé. A olhar para o rico da parábola e aprender com seu erro. E a cantar com Zacarias, reconhecendo que Deus é fiel e nos salva. Que nossa confiança esteja em Deus, e não nas riquezas. Que nossa vida seja um testemunho de fé, serviço e amor.
Assim seja!