“Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5,8)
Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!
Hoje, celebramos a Solenidade de Todos os Santos, não apenas os canonizados, mas todos aqueles que viveram com fidelidade o Evangelho e agora contemplam a face de Deus. É a festa da santidade possível, acessível, concreta. A santidade não é privilégio de poucos, mas vocação de todos.
João nos apresenta uma visão celestial: uma multidão incontável, de todas as nações, tribos e línguas, diante do trono de Deus. Eles são os que “lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro”. Não são super-heróis da fé, mas homens e mulheres que viveram com coragem, esperança e amor, mesmo em meio às tribulações.
O salmista nos lembra que a santidade começa com um coração puro, mãos limpas e uma busca sincera por Deus. Os santos são aqueles que, mesmo em meio às quedas, mantiveram o olhar voltado para o Senhor.
São João nos revela a identidade profunda dos santos: “Somos filhos de Deus”. Essa filiação é o fundamento da santidade. E mais: “ainda não se manifestou o que seremos”. A santidade é um processo, uma caminhada que culmina na visão plena de Deus.
Jesus sobe ao monte e proclama o coração do Evangelho: as Bem-aventuranças. Elas são o retrato do santo, pobre de espírito, manso, misericordioso, puro de coração, promotor da paz, perseguido por causa da justiça. Não são apenas virtudes, mas atitudes que moldam o coração segundo o de Cristo.
Celebrar Todos os Santos é renovar nosso chamado à santidade. Não se trata de perfeição, mas de fidelidade. Os santos foram pessoas como nós, com medos, dúvidas, limitações, mas que confiaram na graça de Deus e se deixaram transformar.
Hoje, somos convidados a olhar para os santos como espelhos da luz divina e como irmãos que nos inspiram. Que cada um de nós possa dizer com o salmista: “Esta é a geração dos que procuram o Senhor”. Que esta solenidade reacenda em nós o desejo de viver as Bem-aventuranças. Que possamos ser santos do cotidiano — no trabalho, na família, na comunidade — e que, um dia, estejamos entre aquela multidão que canta louvores diante do trono do Cordeiro.
Assim seja!
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