Em 1936, um grupo de intelectuais potiguares, incluindo o Cônego Luís Monte, liderado pelo historiador, Luís da Câmara Cascudo, fundou a Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, ANRL, situada na capital potiguar. A egrégia instituição, atualmente, conta com quarenta cadeiras.
A caminho do centenário, a ANRL, tem por finalidade o cultivo da língua, da literatura, ciências e artes, bem como a história e a cultura em geral. Grandes personalidades do nosso estado integram a referida Academia, por exemplo, Diógenes da Cunha Linha, atual presidente.
Desde a sua fundação, a Igreja Católica do RN se fez presente através dos seus ministros ordenados, que foram livremente escolhidos pelos seus primeiros membros fundadores como patronos de diversas cadeiras. São eles: Pe. Joaquim de Almeida e Castro (Miguelinho), Pe. João Maria Cavalcanti de Brito, Cônego Leão Fernandes, Pe. João Manoel, Monsenhor Augusto Franklin e Pe. Brito Guerra.
Estes sacerdotes foram escolhidos pelo legado cultural e intelectual deixado para posteridade norte-rio-grandense. Foram padres escritores com habilidades artísticas que se destacaram no meio do clero potiguar. A presença da Igreja continua pelos presbíteros que compõem o quadro de sócios acadêmicos, destacando os seguintes nomes: Cônego José Mário de Medeiros e o Pe. João Medeiros Filho. Ademais, ao longo desses quase cem anos, apenas dois bispos norte-rio-grandenses ocuparam assento na Academia: D. Nivaldo Monte e D. José Adelino Dantas.
A Academia segue preservando os nomes daqueles que contribuíram e contribuem com a cultura do RN e com o enriquecimento intelectual do seu povo. Com o lema: “Rumo à Luz”, ela aponta um caminho de iluminação que advém do conhecimento e da preservação da história em nosso estado.
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