Na primeira leitura, São Paulo escreve aos Colossenses com um coração pastoral cheio de zelo. Ele deseja que os fiéis cresçam no conhecimento da vontade de Deus, com sabedoria e discernimento espiritual. Esse desejo não é apenas intelectual, mas profundamente prático: que levem uma vida digna do Senhor, produzindo frutos em toda boa obra. Aqui, vemos que a fé não é estática, mas dinâmica. Ela nos impulsiona a crescer, a amadurecer, a sair da superficialidade.
O salmo responsorial canta a salvação de Deus que se manifesta diante das nações. É um convite à alegria, à exultação, à proclamação do Senhor como Rei. A salvação não é um evento privado, mas uma realidade que transforma o mundo e deve ser anunciada com entusiasmo.
No Evangelho, Jesus encontra Simão Pedro e seus companheiros após uma noite frustrante de pesca. Eles lavam as redes, talvez com o coração cansado e desanimado. Mas Jesus entra na barca de Simão e, após ensinar a multidão, faz um convite que muda tudo: “Avança para águas mais profundas e lançai vossas redes para a pesca.”
Pedro hesita, mas confia: “Em atenção à tua palavra, vou lançar as redes.” E o milagre acontece. A pesca é abundante, as redes quase se rompem, e Pedro se reconhece pequeno diante da grandeza de Cristo: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!”
Mas Jesus não se afasta. Ao contrário, Ele chama Pedro para uma missão ainda maior: “De hoje em diante tu serás pescador de homens.” E eles deixam tudo e seguem Jesus.
Que nesta quinta-feira, ao meditarmos essas leituras, possamos renovar nosso compromisso de viver uma fé profunda, frutuosa e missionária. Que não tenhamos medo de lançar as redes, mesmo após noites de fracasso. Porque quando confiamos na Palavra de Jesus, Ele transforma o vazio em abundância e o medo em missão.