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Não precisamos ser mestres, tampouco doutores em teologia patrística, para percebermos a importância de Santo Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja. Assim, a memória obrigatória de Santo Agostinho, falecido em Hipona, em 28 de agosto de 430, segundo vários testemunhos, já aparece nos livros litúrgicos do século VIII. Mas, em Roma, só depois do século XI.
Nascido em Tagaste, em 13 de novembro de 354, recebeu uma formação cultural clássica que, no início, o afastou da Igreja. Tempos depois, foi para Milão – Itália, a fim de ocupar uma cátedra de professor de retórica. Lá, juntou-se a ele sua mãe (Mônica) e ouvindo as pregações de Santo Ambrósio interiorizou em seu coração a Palavra de Deus.
O legado de Santo Agostinho contempla o surgimento de ordens religiosas inspiradas no seu carisma – os agostinianos e as agostinianas, espalhados no mundo inteiro. É autor de muitos escritos. Dentre as principais obras de sua autoria destaca-se Confissões, uma autobiografia onde ele narra sua conversão.
Na história da Igreja Católica, Santo Agostinho permanece uma referência, inspirando o seguimento a Jesus Cristo e suscitando novos discípulos e missionário, como por exemplo, Robert Francis Prevost Martinez.
Robert Francis Prevost Martinez, nascido em Chicago, EUA, em 14 de setembro de 1955, ingressou no noviciado, da Ordem de Santo Agostinho, em 1977 e professou seus votos solenes em 1981. Estudou Direito Canônico, na Universidade Pontifícia São Tomás de Aquino, em Roma, onde foi ordenado presbítero (1982). Foi ordenado bispo no dia 12 de dezembro de 2014, na Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, assumindo a sua missão episcopal na diocese de Chiclayo, no Peru.
Em março de 2018, foi eleito vice-presidente da Conferência Episcopal Peruana. Cinco anos depois, foi nomeado pelo Papa Francisco, Prefeito do Dicastério para os Bispos e presidente da Comissão Pontifícia para América Latina. No dia 30 de setembro de 2023, foi criado cardeal da Santa Igreja. Foi o primeiro agostiniano a torna-se papa, escolhendo o nome de Leão XIV.
Inspirado em Santo Agostinho, cantemos e caminhemos juntos, pois, Deus está no final da estrada.