Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!
Na primeira leitura, São Paulo nos exorta a não deixar que o pecado reine em nosso corpo mortal. Ele nos lembra que fomos libertos da escravidão do pecado para nos tornarmos servos da justiça. A liberdade cristã não é uma licença para pecar, mas uma graça que nos capacita a viver segundo Deus. “Oferecei-vos a Deus como pessoas vivas, que passaram da morte à vida” – esse é o chamado à conversão contínua. A verdadeira liberdade está em escolher servir a Deus, e não às paixões desordenadas.
O salmista canta a proteção divina: “Nosso auxílio está no nome do Senhor, que fez o céu e a terra.” Somos lembrados de que, sem o Senhor, estaríamos perdidos, engolidos pelas águas da tribulação. O salmo é um louvor à fidelidade de Deus, que nos livra das armadilhas e nos dá segurança. Ele reforça que nossa libertação não vem de nossas forças, mas da graça de Deus.
Hoje, no Evangelho de Lucas, Jesus nos fala da vigilância e da responsabilidade dos servos. O Senhor virá, e é preciso estar preparado. O servo fiel é aquele que age com prudência e justiça, mesmo quando o Senhor parece tardar. “A quem muito foi dado, muito será exigido” – somos chamados a viver com responsabilidade os dons que recebemos. A vigilância não é medo, mas amor atento. É viver cada dia como se fosse o último, com o coração voltado para o Senhor.
Hoje, somos convidados a refletir sobre nossa liberdade: estamos usando-a para servir a Deus ou para alimentar o ego? A vigilância que Jesus pede é uma atitude de amor, não de ansiedade. É viver com propósito, sabendo que cada ato tem valor eterno.
Que o Senhor nos encontre fiéis, vigilantes e generosos. Que nossa vida seja um testemunho da graça que nos libertou e da esperança que nos sustenta.
Assim seja!