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Neste sábado da 21ª Semana do Tempo Comum, somos convidados a refletir sobre o valor do amor fraterno, a beleza da justiça divina e a responsabilidade que temos diante dos dons que Deus nos confiou. As leituras nos chamam a viver com simplicidade, coragem e fidelidade, colocando em prática tudo aquilo que recebemos do Senhor. Que esta Palavra nos inspire a sermos servos bons e fiéis, atentos ao chamado do Reino.
Na primeira leitura, São Paulo nos recorda que o amor fraterno não é apenas uma virtude, mas uma vocação que vem do próprio Deus. Ele elogia os tessalonicenses por já viverem esse amor, mas os exorta a crescerem ainda mais. E conclui com um conselho prático: viver com tranquilidade, trabalhar com as próprias mãos, cuidar dos próprios afazeres. É uma espiritualidade do cotidiano, onde o amor se manifesta no compromisso com a vida simples e honesta.
O salmista nos convida a cantar ao Senhor um canto novo, pois Ele vem julgar a terra com justiça. A criação inteira é chamada a louvar: o mar, os rios, as montanhas. É um louvor cósmico que celebra a vinda do Senhor como juiz justo. Isso nos lembra que nossas ações têm consequências e que Deus é atento à justiça.
E no Evangelho, temos a parábola dos talentos, que é um chamado à responsabilidade e à coragem. Cada servo recebeu conforme sua capacidade. Os que multiplicaram os talentos foram chamados de “bons e fiéis” e convidados a participar da alegria do Senhor. Já o que enterrou o talento foi chamado de “mau e preguiçoso”.
Essa parábola nos desafia: o que temos feito com os dons que Deus nos confiou? Enterrar o talento por medo ou comodismo é desperdiçar a oportunidade de crescer no Reino. Deus não exige o impossível, mas espera que sejamos fiéis no pouco.
Que esta Palavra nos inspire a viver com coragem, generosidade e fidelidade. Que o Senhor, ao voltar, nos encontre multiplicando os talentos e vivendo o amor fraterno.