sábado, 9 de agosto de 2025

Filhas da Caridade e Irmã Lúcia, em Natal (Pe. Campos)

A Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo e Santa Luiza de Marilac, conhecidas como Irmãs Vicentinas, foi a terceira congregação feminina a armar sua tenda, em Natal, no século passado. Elas aqui chegaram a convite do quarto Bispo e primeiro Arcebispo, D. Marcolino Dantas.

Ao chegar no solo potiguar, de pronto, se depararam com a realidade desafiadora do pós-guerra. Teriam que se instalar, em diversos polos, na periferia geográfica da cidade, onde o serviço pastoral era uma urgência. Assim, pouco a pouco, as servas dos pobres foram se inserindo nesse contexto e abrindo suas casas, tais como: Casa da Criança, em Morro Branco; Escola Ambulatório São José, nas Rocas; Instituto Juvino Barreto, no Alecrim; Patronato da Medalha Milagrosa, Passo da Pátria e a Escola Dom Marcolino, no Alecrim.

Com o passar dos anos, as necessidades sociotransformadoras foram aumentando. Assim sendo, surgiu, há 38 anos, a Casa do Menor Trabalhador, anexo do Colégio D. Marcolino, atualmente denominada, Ir. Lúcia Montenegro.

Ir. Lúcia Montenegro, uma mulher de baixa estatura e de visão ampla, genuinamente cearense, serva da caridade por vocação e assistente social de formação, foi quem deu os primeiros passos e viu nascer a obra que se tornaria a causa de sua vida. Com a colaboração de muita gente e sensibilidade evangélica, lançou as bases de uma instituição que via ser um abrigo seguro de esperança e uma porta aberta para o futuro de milhares de crianças e jovens. Naquela instituição eles são acolhidos, educados e promovidos, não só para o mercado de trabalho, mas para a vida.

Conheci Ir. Lúcia, quando eu era seminarista, do Seminário de São Pedro, em Natal/RN. Ela se empolgou com o Movimento de Natal (Atividades Socioeducativas de Evangelização e Promoção Humana) do qual foi sementeira. Colaborou ativamente na pastoral social da nossa Arquidiocese, na condição de coordenadora do SAUR – Serviço de Assistência Urbana e foi Presidente da Cáritas Arquidiocesana. Foi professora, no Seminário de São Pedro, na cadeira de Sociologia.

A obra social deixada por Ir. Lúcia Montenegro, atesta o seu legado e a sua opção pelos mais pobres. Na expressão do Pe. Vinicius Teixeira, CM, “a Casa do Menor Trabalhador, que hoje leva o seu nome, é um Oásis de esperança”.

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