Hoje, a Igreja celebra com alegria a memória de Santo Afonso Maria de Ligório, bispo, doutor da Igreja e fundador da Congregação do Santíssimo Redentor. Homem profundamente dedicado à oração e à evangelização dos pobres, Afonso nos ensinou que a verdadeira santidade nasce da intimidade com Deus e da caridade vivida no cotidiano.
A primeira leitura (Lv 23) nos apresenta o ciclo das festas litúrgicas do povo de Israel, momentos sagrados que visam manter viva a aliança com Deus. São tempos de encontro, de renovação espiritual, de escuta e obediência. Mas, como vemos no Evangelho, mesmo os momentos sagrados podem ser esvaziados se o coração estiver fechado.
O salmo nos convida à alegria e à escuta: “Tocai a trombeta na lua nova, na lua cheia, dia da nossa festa!” – mas também alerta: “Meu povo não ouviu minha voz, Israel não me quis obedecer.” A escuta verdadeira exige abertura, humildade e disposição para reconhecer Deus onde menos esperamos.
O Evangelho nos mostra que, mesmo diante da sabedoria e dos milagres de Cristo, os habitantes de Nazaré não conseguiram enxergar o divino por trás da humanidade de Jesus. “Não é este o filho do carpinteiro?” – diziam, escandalizados. A familiaridade gerou incredulidade.
Santo Afonso Maria de Ligório: Doutor da oração e da simplicidade
Celebramos hoje a memória de um santo que soube viver a fé com profundidade e coragem. Santo Afonso nasceu em Nápoles, em família nobre, e tornou-se advogado aos 16 anos. Mas, ao perceber que a justiça humana nem sempre refletia a justiça divina, abandonou tudo para seguir o chamado de Deus.
Como sacerdote e bispo, dedicou-se aos pobres, aos abandonados e às vocações femininas, fundando o Mosteiro de Santa Águeda. Foi um homem de oração, conhecido como doutor da oração, que ensinava que a perseverança na fé nasce da intimidade com Deus.
Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós!