segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Terça-feira, Memória de São Carlos Borromeu, Bispo

Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!

celebramos hoje a memória de São Carlos Borromeu, bispo que se destacou pela sua dedicação à reforma da Igreja no século XVI, especialmente no espírito do Concílio de Trento. Foi um pastor zeloso, que não poupou esforços para formar o clero, cuidar dos pobres e renovar a vida cristã. Sua vida nos ajuda a compreender as leituras proclamadas nesta liturgia.

Na primeira leitura, São Paulo nos recorda que somos muitos, mas formamos um só corpo em Cristo. Cada um recebeu dons diferentes, mas todos devem ser colocados a serviço da comunidade. O apóstolo insiste: quem ensina, que ensine com dedicação; quem serve, que sirva com alegria; quem preside, que o faça com solicitude. O que dá unidade a essa diversidade é o amor sincero, que se traduz em humildade, hospitalidade, alegria e paciência. São Carlos Borromeu viveu isso intensamente: colocou sua inteligência, sua autoridade e sua vida a serviço da Igreja, sem buscar glória pessoal.

O salmo nos convida a uma atitude de confiança e simplicidade diante do Senhor: “Fiz calar e sossegar a minha alma; ela está em grande paz dentro de mim, como a criança bem tranquila, amamentada no regaço acolhedor de sua mãe”. Essa imagem expressa a espiritualidade de quem não se apoia em si mesmo, mas em Deus. São Carlos, mesmo sendo cardeal e arcebispo de Milão, viveu com austeridade e profunda confiança no Senhor, sendo exemplo de pastor humilde.

No Evangelho, Jesus conta a parábola do banquete preparado por Deus. Muitos convidados recusaram o convite, ocupados com seus negócios e preocupações. Então o dono da casa manda chamar os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.
Aqui está uma mensagem forte: o Reino de Deus é para todos, mas especialmente para os pequenos e excluídos. O perigo é recusar o convite por causa das distrações do mundo. São Carlos Borromeu, em sua época, foi sinal desse banquete aberto: cuidou dos pobres, visitou os doentes durante a peste, e não se deixou prender pelos privilégios da sua posição.

Hoje, somos chamados a acolher o convite de Deus com prontidão, sem desculpas, devemos colocar nossos dons a serviço da comunidade, como membros de um só corpo, também precisarmos cultivar a humildade e a confiança em Deus, como a criança no colo da mãe, e à semelhança de São Carlos Borromeu, ser pastores e discípulos missionários que não se fecham em si mesmos, mas se abrem aos pobres e necessitados.

Que esta Eucaristia nos ajude a renovar nosso “sim” ao convite do Senhor. Que, como São Carlos Borromeu, sejamos fiéis servidores, vivendo a unidade na diversidade, a humildade diante de Deus e a caridade para com os irmãos. Assim, participaremos já aqui do grande banquete do Reino preparado para todos.

Assim seja!

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