Celebramos neste dia, Santo Inácio, ele que foi um dos primeiros bispos da Igreja, sucessor de São Pedro em Antioquia. Ele é conhecido por sua firmeza na fé, especialmente diante do martírio. Em suas cartas escritas a caminho de Roma, onde seria executado, ele expressa profundo amor por Cristo e pela Igreja, desejando unir-se a Cristo por meio do sofrimento. Sua memória nos convida a refletir sobre o testemunho corajoso e a entrega total a Deus.
Nesta primeira leitura, São Paulo fala sobre Abraão e a justificação pela fé. Ele destaca que Abraão não foi justificado por obras, mas por crer em Deus. Isso se conecta com o espírito de Santo Inácio, que confiou plenamente em Deus mesmo diante da morte. A fé é apresentada como o caminho para a justiça, não o mérito humano.
“Feliz aquele cuja falta foi perdoada e cujo pecado foi apagado” (Sl 31) Este salmo é um cântico de alegria pela misericórdia de Deus. Ele celebra o perdão e a reconciliação, temas que ressoam com a vida de Santo Inácio, que pregava a unidade e a paz na Igreja. O refrão “Exultai, justos, no Senhor!” convida à alegria de quem vive na graça.
E no Evangelho de Lucas, Jesus adverte contra a hipocrisia dos fariseus, comparando-a ao fermento que contamina. Ele também fala sobre o valor de cada pessoa diante de Deus: “Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados”. Essa passagem reforça a confiança que Santo Inácio tinha na providência divina. Mesmo diante da perseguição, ele sabia que estava nas mãos de Deus.
A liturgia deste dia nos convida a viver a fé com autenticidade, como Abraão e Inácio, a confiar na misericórdia de Deus, que perdoa e restaura e a não temer os que matam o corpo, mas confiar no Senhor que cuida de cada detalhe da nossa vida.