| Uma mulher filipina em oração |
O Papa enviou uma mensagem à Conferência nacional sobre a proteção de menores, em andamento até esta sexta-feira em Clark-Angeles, nas Filipinas: é preciso promover políticas e práticas que garantam transparência no tratamento de casos de abuso, fomentando uma cultura de prevenção, especialmente para crianças
Por Alessandro De Carolis – Vatican News
A ideia subjacente, a força motriz por trás de cada esforço, é seguir, como o título indica, "um caminho de esperança e compaixão". Na prática, como foi apresentado durante os trabalhos da conferência, há uma série de programas para incutir uma cultura de segurança na Igreja das Filipinas, particularmente por meio do "Instituto Católico de Salvaguarda", que visa oferecer serviços de educação, formação, pesquisa, apoio e aconselhamento. E, acima de tudo, a bênção e o encorajamento de Leão XIV, para quem "cada paróquia e atividade pastoral deve ser um espaço para glorificar a Deus e cuidar dos outros, especialmente das crianças e das pessoas vulneráveis".
O Papa: transparência é imperativa
Poucos dias após o novo relatório da Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores, apresentado em 16 de outubro, a Igreja filipina se reuniu sobre o mesmo tema em uma conferência em Clark-Angeles, na província de Luzon Central, organizada pelo Setor episcopal para a proteção de menores e pessoas vulneráveis, um organismo dos bispos locais. Para os mais de 300 delegados - incluindo figuras eclesiásticas, especialistas e representantes das Igrejas da Malásia, Singapura, Brunei e Vietnã -, o presidente do Setor filipino para a proteção de menores, dom Florentino Lavarias, arcebispo de San Fernando, leu a mensagem do Papa esta quinta-feira, 23 de outubro. Nela, Leão XIV faz votos de que os trabalhos "levem à implementação de políticas e práticas essenciais que garantam a transparência no tratamento dos casos, promovam uma cultura de prevenção e salvaguardem 'estes pequeninos' do Senhor".
