sábado, 18 de outubro de 2025

29º Domingo do Tempo Comum, Ano C

Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!

Queridos irmãos e irmãs, neste domingo, a Palavra de Deus nos convida a refletir sobre a força da oração perseverante e a confiança no Senhor que caminha conosco e luta por nós. Em tempos de tribulação, cansaço ou dúvida, somos chamados a manter viva a chama da fé, sustentados pela oração e pela Palavra.

A primeira leitura de hoje nos mostra o episódio da batalha contra Amalec revelando um profundo mistério espiritual: enquanto Josué combate no campo, Moisés intercede no alto do monte. Quando suas mãos estão erguidas, o povo vence; quando se cansam, o inimigo prevalece. Isso nos mostra que a vitória do povo de Deus não depende apenas da força humana, mas da oração constante e da comunhão com Deus. Arão e Hur sustentam os braços de Moisés: imagem da Igreja que se apoia mutuamente na oração. Hoje, somos chamados a ser intercessores uns pelos outros, sustentando os braços dos que já não conseguem rezar sozinhos.

“Do Senhor vem o meu socorro, do Senhor que fez o céu e a terra.” O salmo de hoje é um cântico de confiança. O salmista olha para os montes, talvez buscando ajuda, mas reconhece que o verdadeiro socorro vem do Senhor. Deus é guarda fiel, que não dorme, não se distrai, e protege nossa vida em todos os caminhos. Em meio às batalhas da vida, podemos descansar na certeza de que Deus está atento e presente.

Na segunda leitura, Paulo exorta Timóteo a permanecer firme na Palavra, que é fonte de sabedoria e salvação. A Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, corrigir e formar para o bem. Paulo também pede que Timóteo proclame a Palavra com insistência, seja oportuno ou não. Em tempos de indiferença ou oposição, a Igreja é chamada a anunciar com coragem e fidelidade, sem desanimar.

Hoje, no Evangelho de Lucas, Jesus conta a parábola da viúva persistente que, mesmo diante de um juiz injusto, alcança justiça por sua insistência. Se até um juiz corrupto atende por insistência, quanto mais Deus, que é justo e misericordioso, ouvirá seus filhos! Jesus conclui com uma pergunta provocadora: “Quando o Filho do Homem vier, encontrará fé sobre a terra?” A oração perseverante é sinal de fé viva. Não é repetição vazia, mas expressão de confiança e intimidade com Deus.

E como podemos aplicar esses ensinamentos em nossas comunidades? Sabemos que há muitos que já não têm forças para rezar: idosos, enfermos, desanimados. Sabendo disso, somos chamados a ser como Arão e Hur, sustentando-os com nossa presença, escuta e oração, porém, tendo a certeza de que, a oração não é mágica, mas relação. Portanto, devemos perseverar e confiar que Deus agirá no tempo certo, compreendendo que a Palavra de Deus deve ser nosso alimento diário e que nossas famílias redescubram a beleza de rezar com a Bíblia.

Querido povo de Deus, que neste domingo renovemos nosso compromisso com a oração perseverante, sustentados pela Palavra e pela comunhão fraterna. Que o Senhor nos encontre vigilantes, confiantes e com fé viva quando vier.

“Do Senhor vem o meu socorro!” Que essa certeza nos acompanhe em cada passo da caminhada.

Assim seja!

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