domingo, 27 de julho de 2025

Segunda-feira da 17ª Semana do Tempo Comum



Hoje, ao refletirmos sobre as leituras deste dia, somos convidados a meditar sobre a fidelidade de Deus e nossa resposta a ela, mesmo em meio às nossas fraquezas e dificuldades.

Na primeira leitura, do livro do Êxodo, vemos Moisés intercedendo pelo povo de Israel, que tinha caído na idolatria ao fabricar o bezerro de ouro. A reação de Deus foi de ira, mas também de misericórdia. Moisés, com sua persistente oração, consegue interceder pelo povo, fazendo com que Deus perdoe os seus pecados. Isso nos mostra que Deus é um Deus misericordioso, que ouve nossa oração e está sempre pronto a nos perdoar quando nos reconciliamos com Ele. No nosso caminho de fé, nem sempre somos fiéis, mas Deus permanece fiel, esperando nossa volta.

O salmo responsorial reforça essa realidade: “Eles fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, e provocaram a sua ira com as suas ações.” Contudo, também reconhece que Deus é compassivo e fiel, que guarda sua misericórdia para com aqueles que O amam e se arrependem. Nosso Deus é aquele que não desiste de nós, mesmo quando nos afastamos e nos perdemos pelo caminho.

No Evangelho de Mateus, Jesus nos apresenta duas parábolas: o grão de mostarda e o fermento. Ambas revelam o crescimento silencioso, invisível, porém constante, do Reino de Deus. Mesmo que pareça pequeno ou insignificante à primeira vista, o Reino de Deus prospera e se expande de forma poderosa. Isso nos ensina que nossas ações, por menores que pareçam, têm o potencial de contribuir para a expansão do Reino de Deus no mundo. Cada gesto de amor, cada palavra de esperança, cada ato de misericórdia, por mais simples que seja, é como o fermento que transforma a massa.

Além disso, Jesus explica que Ele fala por parábolas para que as pessoas, mesmo sem entender tudo de imediato, possam refletir e buscar compreender. Assim, Ele nos convida a sermos como o fermento, a espalhar o amor de Deus por onde formos, mesmo que nosso trabalho pareça silencioso ou invisível.

Hoje, somos chamados a reconhecer a fidelidade de Deus, que sempre permanece conosco apesar de nossas limitações e falhas. Como Moisés, somos convidados a sermos perseverantes na oração e na busca da misericórdia divina. Como o fermento na massa, somos chamados a espalhar o amor de Deus, mesmo quando nossos esforços parecem pequenos ou escondidos.

Amém.

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