quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Sexta-feira da 31ª Semana do Tempo Comum (Ano Ímpar)

Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também! 

Hoje a Palavra de Deus nos convida a refletir sobre dois aspectos fundamentais da vida cristã: o zelo missionário e a sabedoria no uso dos bens deste mundo.

Na primeira leitura, São Paulo expressa sua alegria e confiança na comunidade de Roma, mas também revela seu ardente desejo de anunciar o Evangelho onde Cristo ainda não foi conhecido. Ele diz: “Esforcei-me por anunciar o Evangelho, onde ainda não se tinha ouvido falar de Cristo” (Rm 15,20).

Esse zelo apostólico de Paulo nos interpela: temos nós também esse ardor missionário? Ou estamos acomodados em nossa fé, esperando que outros façam o trabalho do anúncio?

Evangelizar não é apenas tarefa dos bispos, padres, diáconos ou missionários. Todos nós, batizados, somos chamados a ser instrumentos de Deus para levar a Boa Nova aos corações sedentos de sentido, de amor e de salvação.

O Evangelho de hoje nos apresenta uma parábola desconcertante: Jesus elogia a astúcia de um administrador desonesto. Mas atenção: Ele não está elogiando a desonestidade, mas sim a sagacidade, a capacidade de agir com rapidez e inteligência diante de uma crise.

Jesus conclui: “Os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz” (Lc 16,8). Isso nos provoca: será que temos sido tão diligentes nas coisas de Deus quanto o mundo é nas coisas materiais?

Quantas vezes somos lentos, desanimados ou distraídos nas coisas do Reino, enquanto o mundo corre, planeja, investe e se organiza com afinco por interesses passageiros?

A parábola também nos convida a refletir sobre o uso dos bens materiais. O administrador, mesmo agindo por interesse próprio, perdoa parte das dívidas dos devedores. Isso nos remete à generosidade cristã: usar os bens deste mundo para fazer o bem, para construir relações, para ajudar os necessitados.

Jesus nos ensina que os bens terrenos devem ser usados com sabedoria e caridade, pois eles não são um fim em si mesmos, mas instrumentos para o bem.

Querido povo de Deus, que hoje possamos reacender em nós o ardor missionário de São Paulo; ser mais diligentes e criativos nas coisas do Reino; e usar com sabedoria e generosidade os dons e bens que Deus nos confiou.

Que o Senhor nos conceda a graça de sermos fiéis administradores de tudo o que Ele nos deu, e que possamos, com alegria, anunciar o Evangelho com a vida e com as obras.

Assim seja!

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