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Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!
Hoje a liturgia nos convida a refletir sobre duas verdades fundamentais da nossa fé: pertencemos ao Senhor e somos amados por Ele com um amor que busca, resgata e celebra.
Na primeira leitura, São Paulo nos recorda que nossa vida e nossa morte têm sentido em Deus. Vivemos para o Senhor, e mesmo quando morremos, continuamos pertencendo a Ele. Isso nos liberta de uma vida centrada em nós mesmos e nos convida a viver com responsabilidade, amor e respeito pelos outros. Paulo também nos lembra que todos compareceremos diante do tribunal de Deus. Não para sermos condenados, mas para sermos vistos com verdade. Isso nos chama à humildade: não julgar, mas acolher.
O salmo de hoje é uma oração de confiança. O salmista deseja uma coisa: habitar na casa do Senhor todos os dias da sua vida. Essa sede de Deus é o que deve mover nosso coração. Mesmo nas tribulações, ele espera com coragem. Que também nós aprendamos a esperar no Senhor, com fé e paciência, certos de que Ele não nos abandona.
No Evangelho, Jesus nos revela o coração do Pai: um Deus que busca, que não se conforma com a perda de nenhum dos seus filhos. A parábola da ovelha perdida e da moeda reencontrada nos mostra que cada pessoa tem um valor infinito para Deus. Ele não faz cálculos humanos. Para Ele, o amor é sempre pessoal, concreto, insistente. E quando encontra o que estava perdido, Ele se alegra, Ele celebra.
Essa é uma mensagem poderosa para nós, ministros e discípulos: ninguém está fora do alcance da misericórdia de Deus. E nós somos chamados a participar dessa busca, a sermos instrumentos dessa alegria.
Portanto, como temos vivido? Para nós mesmos ou para o Senhor? Temos julgado os outros ou acolhido com misericórdia? Estamos dispostos a buscar os que se afastaram, com paciência e amor?
Que esta Palavra nos transforme, e que vivamos para o Senhor, confiantes em sua bondade, e que sejamos pastores que se alegram com cada reencontro, cada reconciliação, cada retorno à casa do Pai.
Assim seja!
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