sábado, 8 de novembro de 2025

Domingo, Festa da Dedicação da Basílica do Latrão (Catedral de Roma), Ano C


Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!

Hoje a Igreja celebra a dedicação da Basílica de São João de Latrão, a catedral do Papa, bispo de Roma. Esta festa não é apenas sobre um edifício antigo e majestoso, mas sobre a realidade espiritual que ele representa: a unidade da Igreja, a comunhão dos fiéis espalhados pelo mundo, e a presença viva de Deus em seu povo.

A Basílica do Latrão é chamada de “mãe e cabeça de todas as igrejas da cidade e do mundo”. Celebrar sua dedicação é renovar nosso amor pela Igreja, Corpo de Cristo, e por cada comunidade cristã que, mesmo simples, é templo de Deus.

Na primeira leitura, temos a visão de Ezequiel que, nos apresenta um templo do qual brota uma água que dá vida por onde passa. Essa água é símbolo da graça de Deus que flui do seu santuário e transforma tudo o que toca. Onde Deus está, há vida, há cura, há fecundidade.

Essa imagem se realiza plenamente em Cristo, do qual jorra a água viva do Espírito Santo. E hoje, essa água continua a fluir por meio da Igreja, especialmente nos sacramentos. Cada um de nós, como templo do Espírito, é chamado a ser canal dessa vida para o mundo.

Na segunda leitura, São Paulo nos recorda que não são apenas os edifícios que importam, mas nós mesmos somos o verdadeiro templo de Deus. O Espírito Santo habita em nós. Isso nos dá uma dignidade imensa, mas também uma responsabilidade: cuidar do templo que somos, com pureza, com zelo, com amor.

Destruir esse templo, seja com o pecado, com divisões, com indiferença, é ferir a própria presença de Deus em nós. Por isso, a santidade pessoal e comunitária é essencial para que a Igreja seja sinal vivo do Reino.

E no Evangelho, Jesus entra no templo e o encontra profanado. Ele age com firmeza, expulsando os vendedores e restaurando a santidade daquele lugar. Mas Ele vai além: anuncia que o verdadeiro templo é o seu corpo, que será destruído e reconstruído em três dias, uma clara referência à sua morte e ressurreição.

Com isso, Jesus nos ensina que o culto verdadeiro não está mais preso a um lugar físico, mas se realiza na sua pessoa. Ele é o novo templo, e todos os que estão unidos a Ele formam um templo espiritual. Portanto, como Jesus teve zelo pelo templo, também nós devemos amar e cuidar da nossa comunidade eclesial, pois, somos templos do Espírito e como está o nosso interior? Há algo que precisa ser purificado? Sendo assim, vamos juntos celebrar a dedicação da catedral do Papa e renovar nosso compromisso com a unidade da Igreja, e como a água que jorra do templo, sejamos presença que cura, anima e transforma.

Que esta festa nos ajude a redescobrir a beleza da Igreja, não apenas como estrutura, mas como mistério de comunhão. Que sejamos templos vivos, onde Deus habita e age. E que, como a água do templo de Ezequiel, nossa vida cristã leve esperança e renovação ao mundo.

Assim seja!

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