quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Sexta-feira da 30ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!

Hoje, somos convidados a refletir sobre o amor sacrificial de São Paulo e a misericórdia libertadora de Jesus, que supera qualquer legalismo religioso.

São Paulo revela uma dor profunda: o sofrimento por ver seu povo, os israelitas, resistindo ao Evangelho. Ele chega a dizer que preferiria ser separado de Cristo se isso significasse a salvação de seus irmãos. Esse amor radical, que se dispõe ao sacrifício, nos lembra o próprio Cristo, que se entregou por todos. Paulo reconhece que os judeus receberam grandes bênçãos, a adoção, as alianças, a Lei, o culto, as promessas, mas ainda assim, muitos não acolheram o Messias. Isso nos leva a perguntar: o que fazemos com os dons que Deus nos deu?

O salmista exalta Jerusalém por ser objeto do cuidado de Deus. Ele fortalece suas portas, abençoa seus filhos, envia sua palavra com poder. É um convite à gratidão e à confiança: Deus não abandona seu povo, mesmo quando este se afasta. Ele continua a agir, a proteger, a ensinar.

Jesus está na casa de um fariseu, num sábado, e vê um homem doente. Ele pergunta: “É permitido ou não curar em dia de sábado?” Diante do silêncio dos presentes, Jesus cura o homem. Aqui, vemos o confronto entre o legalismo e a compaixão. Para Jesus, a lei existe para promover a vida, não para impedir o bem. Ele desafia os líderes religiosos a reverem suas interpretações rígidas e a colocarem o ser humano no centro da prática religiosa.

Hoje, somos chamados a viver uma fé que não se prende a formalismos, mas que se expressa no amor concreto. Como Paulo, devemos ter um coração que sofre com os que estão longe de Deus. Como Jesus, precisamos agir com misericórdia, mesmo que isso nos coloque em confronto com estruturas rígidas. A verdadeira religião é aquela que cura, que liberta, que ama.

Senhor, dá-nos um coração semelhante ao de Paulo, capaz de sofrer pelos que ainda não Te conhecem. Ensina-nos a viver a Lei como expressão de amor, e não como prisão. Que nossas ações, mesmo as mais simples, sejam sinais da Tua misericórdia no mundo. Amém.

Assim seja!

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