quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Quinta-feira da 30ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!

A liturgia de hoje nos convida a mergulhar na certeza do amor de Deus, que nos sustenta em meio às tribulações e nos impulsiona a seguir firmes na missão, mesmo diante da rejeição e da dor.

São Paulo, na carta aos Romanos, nos oferece uma das declarações mais poderosas da fé cristã: “Quem nos separará do amor de Cristo?” Ele enumera perseguições, angústias, perigos, mas conclui com firmeza: “Em tudo isso somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou.”

Essa é uma mensagem que precisa ecoar em nossos corações, especialmente quando enfrentamos dificuldades na missão, na vida familiar, ou na caminhada pessoal. Nada, absolutamente nada pode nos separar do amor de Deus. Essa certeza nos dá coragem para continuar, mesmo quando tudo parece conspirar contra nós.

O salmista clama por libertação, reconhecendo sua fragilidade: Necessitado e infeliz, eis o que sou, dentro de mim meu coração está ferido! Mas, mesmo ferido, ele se volta para Deus com confiança: Salvai-me, Senhor, segundo a vossa bondade!

Esse salmo nos ensina que a oração sincera nasce da dor, mas é sustentada pela esperança. Deus não despreza o coração quebrantado. Ele se faz presente na nossa vulnerabilidade.

No Evangelho, vemos Jesus sendo advertido pelos fariseus sobre o perigo que corre por causa de Herodes. Mas Ele não se intimida. Sua resposta revela a firmeza de quem sabe que está cumprindo a vontade do Pai: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho.

Jesus lamenta por Jerusalém, cidade que rejeita os profetas e se fecha ao amor. Ele chora por ela, como quem chora por um filho que se perde. Esse lamento é também um convite à conversão. Quantas vezes Deus quis nos reunir sob suas asas, como a galinha protege seus pintinhos, e nós resistimos?

Hoje somos chamados a renovar nossa confiança no amor de Deus. A missão pode ser difícil, o mundo pode nos rejeitar, mas Deus permanece fiel. Como Jesus, não devemos recuar diante das ameaças, mas seguir curando, libertando, anunciando.

E se por acaso nos sentimos como Jerusalém, endurecidos, distantes, indiferentes, que possamos abrir o coração ao lamento de Cristo, que não nos condena, mas nos chama de volta ao seu amor. Que esta liturgia reacenda em nós a certeza de que somos amados por Deus com um amor que não falha. Que possamos, como o salmista, clamar com confiança, e como Jesus, seguir firmes na missão, mesmo quando o caminho nos leva à cruz, pois sabemos que, no terceiro dia, vem a ressurreição.

Assim seja!

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