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Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!
Hoje celebramos com alegria a memória de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, o primeiro santo nascido no Brasil, homem de profunda caridade, humildade e fé. Sua vida foi marcada por uma entrega total a Deus e ao serviço dos irmãos, especialmente através da oração, da penitência e do cuidado com os pobres e enfermos. Que seu exemplo nos inspire a viver com mais intensidade nossa vocação cristã.
A liturgia da Palavra nos convida a refletir sobre a vida no Espírito. São Paulo, na Carta aos Romanos, nos ensina que “não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus” (Rm 8,1). Isso significa que, pela graça de Deus, somos libertos da escravidão do pecado e chamados a viver segundo o Espírito. A carne, aqui, representa tudo aquilo que nos afasta de Deus: egoísmo, orgulho, indiferença. Já o Espírito nos conduz à vida plena, à comunhão com Deus e com os irmãos.
O salmo responsorial proclama: “Este é o grupo daqueles que procuram o Senhor” (Sl 23). Que bela imagem! Somos chamados a subir o monte do Senhor com mãos puras e coração sincero. Santo Antônio Galvão foi um desses que buscou o Senhor com fidelidade, e por isso sua vida frutificou em santidade.
No Evangelho, Jesus nos apresenta a parábola da figueira estéril (Lc 13,1-9). O dono da vinha quer cortá-la, pois não dá frutos. Mas o vinhateiro intercede: “Deixa-a ainda este ano... talvez venha a dar frutos”. Essa parábola é um convite à conversão. Deus é paciente, misericordioso, mas espera de nós frutos concretos: amor, justiça, perdão, solidariedade. Não podemos viver uma fé estéril, sem obras. Santo Antônio Galvão deu muitos frutos: fundou o Mosteiro da Luz, distribuiu pílulas de papel com orações que se tornaram sinal de cura e esperança para muitos, e viveu a santidade no cotidiano.
Que neste sábado, ao celebrarmos sua memória, possamos renovar nosso compromisso com a vida no Espírito. Que nossas atitudes revelem a presença de Cristo em nós. Que sejamos figueiras fecundas, que alimentam o mundo com os frutos do Evangelho.
Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, rogai por nós!
Assim seja!