segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Terça-feira da 20ª Semana do Tempo Comum


Hoje, somos convidados a mergulhar na Palavra que revela um Deus que vê além das aparências, que chama os pequenos para grandes missões, e que nos desafia a confiar mais na sua graça do que em nossas próprias forças. As leituras de hoje nos conduzem por esse caminho de fé, coragem e entrega. Abramos o coração para escutar o que o Senhor deseja nos dizer.

Na primeira leitura, vemos Gideão, um homem simples, escondido, com medo dos inimigos, quando o anjo do Senhor lhe aparece e o saúda com palavras surpreendentes: “O Senhor está contigo, valente guerreiro!” (Jz 6,12). Gideão, perplexo, responde com dúvidas e inseguranças: “Se o Senhor está conosco, por que tudo isso nos aconteceu?”.

Quantas vezes nós também nos sentimos como Gideão: pequenos, inseguros, questionando a presença de Deus diante das dificuldades. Mas o Senhor não vê como o mundo vê. Ele enxerga o potencial escondido, a coragem que ainda não floresceu, a fé que pode mover montanhas. Deus chama os improváveis para realizar o impossível.

O Salmo 84 reforça essa esperança: “A paz está próxima dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra.” A justiça e a paz se abraçarão. É uma promessa de restauração, de reconciliação entre o céu e a terra, entre Deus e seu povo. Mesmo em tempos de crise, Deus prepara um caminho de paz para os que confiam nele.

E no Evangelho, Jesus nos confronta com uma verdade difícil: “É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus.” (Mt 19,24). Não se trata de condenar a riqueza, mas de alertar sobre o perigo de confiar nela mais do que em Deus. Os discípulos ficam espantados, e Jesus responde com uma das frases mais consoladoras do Evangelho: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível.”

Aqui está o elo entre as leituras: Deus torna possível o que parece impossível. Gideão, o medroso, torna-se libertador de Israel. O rico, se abrir mão do apego, pode entrar no Reino. E nós, se confiarmos na graça, podemos ser transformados.

Jesus conclui com uma promessa: “Todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna.” (Mt 19,29). O seguimento de Cristo exige renúncia, mas oferece plenitude. O Reino não é perda, é ganho eterno.

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