terça-feira, 26 de agosto de 2025

Memória de Santa Mônica


Celebramos hoje a memória de Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, mulher de oração incansável, de fé firme e de amor que não desiste. Sua vida é um testemunho vivo do que São Paulo nos ensina na primeira leitura: “Recebestes a Palavra de Deus, não como palavra humana, mas como ela é realmente: Palavra de Deus” (1Ts 2,13). Mônica acolheu essa Palavra com o coração de mãe, e por meio dela, sustentou anos de oração pela conversão de seu filho.

Na primeira leitura, São Paulo recorda aos tessalonicenses o esforço apostólico e o testemunho de vida que acompanhava a pregação. Ele não apenas falou, mas viveu o Evangelho. Santa Mônica também viveu a Palavra: não pregando com discursos, mas com lágrimas, paciência e esperança. Sua perseverança é um convite para nós: a Palavra de Deus precisa ser acolhida com fé e vivida com coerência.

O salmo nos lembra que não há lugar onde Deus não esteja: "Se eu subir até os céus, ali estais; se eu descer até o abismo, estais presente". Santa Mônica sabia disso. Mesmo quando tudo parecia perdido, ela confiava que Deus estava agindo no coração de Agostinho. Essa certeza sustentou sua oração por mais de 30 anos. Que aprendamos com ela a confiar na presença constante de Deus, mesmo nos momentos de dor e silêncio.

Jesus denuncia os fariseus por sua aparência religiosa, mas coração distante de Deus. “Vós sois como sepulcros caiados”, diz Ele. A fé de Santa Mônica é o oposto: discreta, profunda, verdadeira. Ela não buscava reconhecimento, mas a salvação de seu filho. A liturgia nos convida hoje a examinar nosso coração: vivemos uma fé autêntica ou apenas aparente?

Enfim, Santa Mônica nos ensina que a oração perseverante, sustentada pela fé e pela confiança na Palavra de Deus, é capaz de transformar vidas. Que ao celebrarmos sua memória, renovemos nosso compromisso com uma fé viva, coerente e cheia de esperança.

NOTÍCIAS DA COMISSÃO DIACONAL

NOTÍCIAS DA ARQUIDIOCESE DE NATAL

NOTÍCIAS DA CNBB

NOTÍCIAS DO VATICANO