quarta-feira, 2 de abril de 2025

Quinta-feira da 4ª Semana da Quaresma

Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!

As leituras de hoje nos convidam a refletir sobre dois aspectos fundamentais da nossa caminhada quaresmal: a fidelidade ao nosso Deus e a abertura ao testemunho da sua presença em nossas vidas. Elas nos mostram o perigo de nos afastarmos do Senhor e o quanto a sua misericórdia e amor nos alcançam, mesmo nos momentos de infidelidade.

Na primeira leitura, retirada do livro do Êxodo, somos testemunhas de um momento dramático na história do povo de Israel. Enquanto Moisés permanece no monte, conversando com Deus, o povo se desvia e constrói um bezerro de ouro, símbolo da idolatria e da falta de confiança no Senhor. Deus manifesta sua indignação, mas também vemos Moisés como um intercessor, suplicando pelo povo e recordando as promessas do Senhor. Este texto nos convida a reconhecer nossa tendência humana de criar "ídolos" – prioridades, bens ou comportamentos que colocamos no lugar de Deus – e a buscar sempre a reconciliação com Ele.

O Salmo é um eco desta narrativa, lamentando a infidelidade do povo de Israel, mas também exaltando a misericórdia de Deus. A antífona "Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo" é um clamor que nos chama a confiar no Senhor, mesmo quando falhamos, pois sua bondade e amor estão sempre presentes.

No Evangelho de João, Jesus confronta os líderes religiosos que se recusam a crer nele, apesar dos muitos testemunhos que confirmam quem Ele é – as obras que realiza, o testemunho de João Batista e, principalmente, as Escrituras que apontam para Ele. Aqui, a reflexão se volta para nós: estamos abertos para reconhecer Jesus em nossas vidas? Estamos dispostos a deixar que a Palavra de Deus nos transforme e nos guie, ou somos resistentes, buscando justificativas para permanecer no caminho da incredulidade e do comodismo?

No contexto da Quaresma, essas leituras são um convite profundo à conversão. Precisamos abandonar nossos "bezerros de ouro", confrontar nossas resistências interiores e nos abrir à graça de Deus que nos chama a uma vida renovada. Como Moisés intercedeu por Israel, somos também chamados a interceder por aqueles que ainda estão afastados, para que experimentem a misericórdia divina.

Confiemos na bondade de Deus, que nunca desiste de nós. Que, nesta jornada quaresmal, possamos crescer na fé, na esperança e no amor, reconhecendo em Jesus o verdadeiro caminho para a vida plena.

Assim seja!

Por Diácono Edson Araújo

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