sexta-feira, 21 de março de 2025

"Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo" (Mateus 21, 38)

Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!

A Liturgia da Palavra nos convida hoje a meditar sobre a misericórdia de Deus e sobre como, muitas vezes, nossos corações podem ser endurecidos por invejas e interesses próprios, afastando-nos do plano divino.

Na primeira leitura, do livro do Gênesis, encontramos a história de José, um jovem amado por seu pai, mas odiado por seus irmãos. A inveja levou os irmãos de José a conspirarem contra ele, vendendo-o como escravo ao Egito. Esta atitude revela como a inveja, quando cultivada em nossos corações, pode gerar atos de extrema crueldade e distanciamento de Deus. No entanto, sabemos que Deus, em sua providência, transforma até as situações mais adversas em instrumentos para realizar seus planos.

O Salmo responsorial exalta a fidelidade de Deus, que mesmo nas situações mais difíceis, jamais abandona seus servos. José, que foi vendido e humilhado, torna-se exemplo disso: Deus o eleva ao lugar de honra no Egito, mostrando que Seus caminhos são superiores aos nossos.

No Evangelho, Jesus narra a parábola dos vinhateiros homicidas, dirigindo-se diretamente aos líderes religiosos de sua época. Nesta parábola, vemos a mesma dinâmica do coração humano endurecido, incapaz de reconhecer os enviados de Deus. Os vinhateiros não apenas rejeitam os servos enviados pelo dono da vinha, mas também seu próprio filho, antecipando aqui o destino de Jesus na cruz.

Ao refletirmos sobre estas passagens, somos convidados a olhar para nossos próprios corações. Existe algo que nos impede de acolher plenamente o plano de Deus em nossas vidas? Talvez sentimentos como inveja, orgulho ou indiferença estejam nos afastando de nossa missão como discípulos de Cristo. A Quaresma é um tempo de graça para reconhecermos estas fraquezas, pedir perdão e permitir que a misericórdia divina nos transforme.

Além disso, somos chamados a sermos vinhateiros fiéis, cuidando da vinha que o Senhor nos confiou – seja em nossa família, comunidade ou ministério. Que possamos dar frutos de justiça, amor e paz, colaborando para a construção do Reino de Deus.

Por fim, recordemos que a misericórdia de Deus está sempre à nossa disposição. Assim como Ele transformou a vida de José e tantas outras situações na história da salvação, Ele também pode transformar nossas vidas, desde que abramos nossos corações para Sua graça.

Assim seja!

Por Diácono Edson Araújo

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