sábado, 6 de dezembro de 2025

Aniversário de nascimento do Diác. Manoel Francisco Granjeiro

 



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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Sábado da 1ª Semana do Advento

Queridos irmãos e irmãs, estamos vivendo o tempo do Advento, tempo de espera e preparação para acolher o Senhor que vem. As leituras de hoje nos colocam diante de uma mensagem de esperança, compaixão e missão.

Na primeira leitura, Isaías nos fala de um Deus que não se esquece do seu povo. Ele promete ouvir o clamor, enviar chuva, fecundidade e luz abundante. Uma verdadeira imagem de restauração e plenitude, onde Deus não apenas consola, mas transforma a realidade. No Advento, esta promessa se cumpre em Cristo, que é a luz verdadeira e a fonte da vida nova.

O salmista nos convida a louvar ao Senhor que reconstrói Jerusalém, cura os corações feridos e conhece cada estrela pelo nome. Isso nos lembra que Deus é grande e poderoso, mas ao mesmo tempo próximo e cuidadoso. Louvar é reconhecer que tudo vem d’Ele e que nossa vida está em suas mãos.

E no Evangelho, vemos Jesus percorrendo cidades e aldeias, ensinando, pregando e curando. Ele sente compaixão pelas multidões, porque estavam como ovelhas sem pastor. Ele chama os discípulos e lhes dá autoridade para curar e libertar, enviando-os às ovelhas perdidas da casa de Israel. A ordem é clara: “De graça recebestes, de graça dai”. A missão é serviço gratuito, fruto da misericórdia recebida.

Querido povo de Deus, neste Advento, deixemos que a promessa de Isaías reacenda nossa esperança, que o salmo nos inspire ao louvor, e que o Evangelho nos impulsione à missão, e que possamos ser discípulos missionários, anunciando com a própria vida que Cristo é a luz que vem para iluminar todas as trevas.

Assim seja!


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Sessão no Senado destaca compromissos do Pacto Educativo Global e papel da educação católica

O Pacto Educativo Global é um sopro de esperança para educadores, afirmou o padre Júlio César Resende, assessor da Comissão para a Cultura e a Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), durante sessão especial no Senado, realizada na última sexta-feira. O evento celebrou o Pacto Educativo Global e o legado do Papa Francisco, reunindo representantes da Associação Nacional de Educação Católica (Anec), autoridades e membros da Igreja e da comunidade acadêmica para reafirmar o compromisso do Brasil com uma educação integral, fraterna e voltada ao bem comum.

Proposta pelo senador Flávio Arns, a sessão foi momento para reforçar o papel decisivo do Legislativo Brasileiro na consolidação do pacto no país, especialmente durante a revisão e votação do Plano Nacional de Educação (PNE), que definirá diretrizes para a próxima década.

 

Em sua fala, o assessor do Setor Educação da Comissão para a Cultura e a Educação da CNBB recordou que diversos organismos internacionais reconheceram no Papa Francisco “uma voz lúcida, profética e coerente em meio a um mundo marcado por ruídos, fragmentações e contradições”.

“Ao conclamar a sociedade, as famílias, as instituições de ensino, os governos e as comunidades religiosas a repensarem seu compromisso educativo, o Papa nos chama a somar esforços e a assumir, com renovada convicção, que o ato de educar é, antes de tudo, uma arte tecida a muitas mãos”, afirmou padre Júlio César.

O padre salientou que o Pacto Educativo nasce do olhar “perspicaz e compassivo do Papa Francisco diante de uma humanidade fragilizada, cansada e frequentemente desiludida”. Sua proposta, continuou, “brota de um coração atento aos apelos de Deus, fonte da vida e da esperança, que sonha com a plenitude de toda a criação e conosco, criados à sua imagem”.

Compromissos

Ao lançar esse apelo global, o Papa Francisco convocou a repensar os rumos da educação como espaço privilegiado de transformação, capaz de regenerar vínculos, fortalecer a cultura do encontro e recolocar a pessoa no centro.

Daí, o desafio de assumir compromissos. O Papa Frnacisco indicou sete: colocar a pessoa no centro; ouvir as novas gerações; dar espaços para as mulheres; motivar a responsabilidade das famílias; abrir-se à acolhida; promover novas formas de economia e política; e o cuidado responsável da casa comum.

Padre Júlio também citou o relançamento do Pacto feito pelo Papa Leão XIV, com a adição de mais três compromissos diante dos desafios emergentes: a formação para uma cultura da paz — uma paz ‘desarmada e desarmante’; a humanização das tecnologias e da inteligência artificial; e a promoção de uma autêntica vida interior, indispensável à construção de projetos de vida que brotam de madura reflexão pessoal.

 

Iniciativa vigorosa

Em seu discurso, padre Júlio destacou o Pacto Educativo como “uma das iniciativas mais vigorosas do pontificado do Papa Francisco, pois oferece um verdadeiro antídoto à crise antropológica contemporânea, recolocando a pessoa no centro e contrapondo-se à lógica utilitarista e competitiva que permeia nossas mentalidades”.

“Trata-se, sobretudo, de um sopro de esperança para nós, educadores, que tantas vezes nos percebemos à semelhança dos discípulos de Emaús: desalentados, com o coração vacilante, tentados a retroceder e a renunciar à missão educativa. Contudo, à luz desse Pacto, reencontramos razões para perseverar; nossas esperanças são reavivadas e a chama da utopia volta a arder em nós”.

Para ele, “o Papa Francisco passou por nossas vidas como um ‘avivador de utopias’, revigorando aqueles que ainda ousam sonhar com um mundo mais fraterno e solidário, e encorajando-nos a não desistir da missão que nos foi confiada”.

Compromisso brasileiro

A presidente da Anec, irmã Iraní Rupolo, afirmou que o pacto se alinha diretamente com a missão da educação católica:

“Educar é dignificar a pessoa humana. Leão XIV nos convida a imaginar novos mapas de esperança e a integrar espiritualidade, tecnologia e paz como fundamentos educativos. A Casa Legislativa tem papel crucial ao regulamentar políticas que alcançam toda a educação — pública, privada e confessional.”

A atuação da ANEC, segundo a irmã Iraní, tem buscado fortalecer projetos institucionais, articulação pública e iniciativas de formação alinhadas aos dez compromissos do pacto. 

Luiz Lopes Jr - com informações da ANEC
Fonte da informação
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Católicos se unem a coalizão contra a pena de morte em meio ao aumento de execuções


Irmã Helen Prejean é uma defensora da abolição da pena de morte. | Crédito: Don LaVange via Wikimedia Commons


Por Tyler Arnold

Católicos e conservadores pró-vida se uniram a uma ampla coalizão de mais de 50 organizações que buscam acabar com a pena de morte nos EUA em meio ao aumento das execuções em 2025.

Os líderes da coalizão, U.S. Campaign to End the Death Penalty (USCEPD), disseram esperar que a equipe coordenada possa abolir a pena de morte nos estados onde ela ainda é praticada. A pena capital ainda está em vigor em 27 estados, mas apenas 16 executaram prisioneiros na última década.

Os objetivos do grupo incluem trabalhar com democratas e republicanos para aprovar leis estaduais que acabem com a pena de morte, reduzir a imposição da pena de morte em jurisdições onde ela ainda é legal e aumentar a conscientização sobre o risco de executar pessoas inocentes, a falta de justiça no sistema e os danos infligidos a todos os afetados pela pena de morte.

Em 2024, 25 pessoas foram executadas nos EUA. Em 2025, já ocorreram 44 execuções, e mais três estão agendadas para este mês. A Flórida executou uma pessoa em 2024 e já executou 17 pessoas em 2025. Outras duas pessoas têm execuções agendadas para este mês.

Ao mesmo tempo, o apoio público à pena de morte atingiu o nível mais baixo em 50 anos em 2025, com cerca de 52% dos americanos apoiando seu uso e 44% se opondo a ele, de acordo com Gallup, o que representa um declínio acentuado em relação às décadas de 1980 e 1990, quando o apoio era superior a 70% na maioria dos anos. Os júris também estão menos propensos a dar sentenças de morte.

A irmã Helen Prejean, que atua no conselho consultivo da coalizão, disse em uma coletiva de imprensa ontem (3) que a pena de morte funciona como um “ritual semissecreto atrás dos muros da prisão” e que “quando as pessoas são separadas dessa experiência, elas simplesmente aceitam”.

Ela discutiu seu ativismo no Texas contra a execução de Ivan Cantu em 2024 e disse que “as pessoas no Texas nem sequer sabiam que uma execução estava acontecendo”. Ela disse que, se as pessoas tiverem informações melhores, “elas rejeitarão”.

Prejean citou o Salmo 85,12, que diz "a verdade brotará da terra", e acrescentou que ela também "brota da experiência das pessoas".

"Quando as aproximamos, eles entendem", disse ela.

Segundo Prejean, pessoas pobres e as minorias étnicas tendem a enfrentar penas mais severas no sistema de justiça criminal, e existe a crença equivocada de que "apenas os piores dos piores" receberão a pena de morte.

"Dar ao Estado o direito de tirar uma vida significa confiar no Estado", disse ela.

Um dos parceiros do grupo é a Catholic Mobilizing Network, que trabalha em estreita colaboração com a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA na oposição à pena de morte. Outros organizadores incluem a Anistia Internacional EUA, a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), The Innocence Project e Conservatives Concerned.

A diretora executiva da Catholic Mobilizing Network, Krisanne Vaillancourt Murphy, disse à CNA, agência em inglês da EWTN, em um comunicado que a campanha “é uma expressão empolgante do crescente ímpeto e interesse em acabar com a pena de morte nos EUA”.

“A impressionante variedade de organizações envolvidas na USCEDP representa os esforços incrivelmente eficazes que estão acontecendo em todo o país para essa missão crucial”, disse ela. “A Catholic Mobilizing Network se sente honrada em fazer parte da USCEDP e de nosso esforço coletivo para desmantelar um sistema de morte e honrar a dignidade de toda vida”.

Demetrius Minor, diretor-executivo da Conservatives Concerned, disse na coletiva de imprensa que tem havido uma crescente preocupação com a pena de morte “de uma perspectiva pró-vida” dentro dos círculos conservadores.

“Há um interesse crescente e significativo na comunidade pró-vida em como a pena de morte se encaixa em sua defesa de causas pró-vida”, disse ele.

Minor disse que muitos projetos de lei estaduais para abolir a pena de morte conquistaram apoio bipartidário, como a adesão de alguns republicanos ao projeto bem-sucedido na Virgínia e a adesão de republicanos a projetos malsucedidos em Ohio, Pensilvânia e Indiana.

“Podemos garantir que esses esforços continuem sendo inclusivos e bipartidários no futuro”, disse ele.

Além de grupos de defesa nacionais, grupos estaduais em 23 estados aderiram aos esforços da coalizão.




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A interioridade como princípio educativo (Dom João S Cardoso)

No “Encontro de Angicos: por um Pacto Educativo no Rio Grande do Norte”, realizado na UFERSA, em 27 de novembro de 2025, reuniram-se representantes eclesiais, gestores públicos, educadores e lideranças comunitárias para refletir sobre os desafios da educação potiguar. Ao apresentar o Pacto Educativo Estadual, destaquei os sete princípios propostos pelo Papa Francisco no Pacto Educativo Global, acrescidos de outros três inspirados no magistério recente do Papa Leão XIV: a educação para a interioridade, a formação crítica para lidar com a inteligência artificial e com as novas tecnologias e a promoção da cultura da paz. Neste texto, desejo discorrer sobre a interioridade.

No Encontro com os Educadores, realizado em Roma (31/10/2025), o Papa Leão XIV recordou quatro pilares da tradição agostiniana — interioridade, unidade, amor e alegria — como fundamentos de uma autêntica educação cristã. Ao tratar da interioridade, ele retomou um princípio pedagógico essencial de Santo Agostinho: toda educação verdadeira nasce dentro do coração humano. Por isso afirmou, citando o bispo de Hipona: “O som das nossas palavras atinge os ouvidos, mas o verdadeiro mestre está dentro.” Boas salas de aula, laboratórios e bibliotecas são importantes, mas tornam-se insuficientes se o educando não for conduzido ao encontro com a verdade que o habita.

Segundo a pedagogia agostiniana, educar é mais do que transmitir conteúdos; é despertar o interior da pessoa para reconhecer, por si mesma, aquilo que é verdadeiro, bom e justo. Como recordei em um artigo sobre o De Magistro, Agostinho afirma que as palavras são apenas sinais. Elas provocam, orientam, despertam, mas não comunicam diretamente a verdade. O conhecimento nasce quando a mente, iluminada pela graça, consulta interiormente a verdade. O professor, portanto, é guia e testemunha; o único mestre é Cristo, que instrui desde dentro.

O pontificado de Leão XIV tem recolocado essa dimensão interior no centro da evangelização. Interioridade, no contexto do seu ensinamento, significa escuta, reflexão, discernimento, atenção aos movimentos do coração e busca sincera da sabedoria. Não se trata de fuga do mundo, mas de retornar ao essencial, ao “lugar interior onde habita a verdade”, como afirma Agostinho em De vera religione. Nesse sentido, o Papa Leão XIV alerta para o risco de uma vida marcada por telas, ruídos e dispersão, que sufocam a capacidade de silêncio e profundidade. Tanto estudantes quanto educadores, muitas vezes cansados e sobrecarregados, correm o perigo de perder o contato com sua própria interioridade.

Para Agostinho, a mente humana possui um conhecimento íntimo e imediato: a consciência de estar vivo, de pensar e de desejar a verdade. Educar significa ajudar cada pessoa a nomear, organizar e iluminar essa experiência interior. Uma educação que não toca o coração torna-se mecânica; aquela que desperta a interioridade abre caminhos de liberdade e crescimento.

Ao incorporar a interioridade como princípio do Pacto Educativo Estadual, resgatamos a tradição cristã, fortalecemos a formação integral e oferecemos uma proposta educativa que une razão, ciência, fé, ética e sentido. É uma contribuição decisiva para que corações e inteligências encontrem vias de verdade, liberdade e comunhão.

Como ensinou Santo Agostinho, ecoado por Papa Leão XIV: “Não saias de ti, mas volta para dentro de ti mesmo; a Verdade habita no coração do homem.” É nesse lugar interior — silencioso, profundo e iluminado pela graça — que toda verdadeira educação encontra o seu início.


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