“Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho ao mundo, nascido de mulher” (Gl 4,4).
Queridos irmãos diáconos, estimadas esposas, famílias e comunidades,
À medida que nos aproximamos da celebração do Santo Natal, elevo a Deus minha sincera gratidão por cada um de vocês, servidores fiéis e generosos que, à imagem de Cristo Servo, têm testemunhado o Evangelho nas realidades mais diversas do nosso país. Na noite santa nos reunimos para celebrar o Natal, o Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Palavra eterna do Pai nasceu hoje da Virgem Maria. A Luz que ilumina todo homem e mulher que vem a este mundo brilhou nas trevas.
O nascimento do Senhor reacende em nós a esperança, a alegria e o sentido profundo de nossa vocação. No presépio, contemplamos o Deus que se faz pequeno para nos ensinar a grandeza do amor; o Deus que se aproxima dos simples, dos feridos e dos que necessitam cuidado. É justamente nesse espírito que o ministério diaconal encontra sua fonte e sua força: na humildade, na proximidade e no serviço concreto aos irmãos. Natal é dia de alegria, porque celebramos o encontro de Deus com a humanidade. Ninguém ficou excluído. Deus veio para todos e sua luz veio para iluminar a todas as pessoas. Não pode haver tristeza no dia que nasce a vida, o Salvador da humanidade, aquele que transformou o mundo. Portanto, estejamos com o coração alegre.
O Príncipe da paz nasceu em meio às nossas guerras. O Deus da vida é maior que os senhores da morte. Deixemo-nos envolver por sua luz, por sua paz, por sua vida. Que as nossas noites sejam iluminadas por Jesus, luz do mundo. “Que a paz invada os nossos corações e se espalhe por toda a terra. Que o choro do recém-nascido seja um apelo à nossa atenção, um grito de socorro, um pedido de cuidado”. Nesta noite santa, em que a Luz brilha em meio às trevas, bendito seja o Senhor que, na sua pequenez, veio morar entre nós para nos salvar e libertar!
Neste ano, marcado por desafios pastorais, sociais e familiares, vocês foram sinais luminosos da caridade de Cristo. Seja nas comunidades, nas ações sociais, nos hospitais, nas periferias ou nas realidades mais vulneráveis, o testemunho de cada diácono e de cada esposa – verdadeira companheira de missão – tornou visível a presença misericordiosa de Deus. Em meio às turbulências do mundo atual, somos convidados a também participar de nossas comunidades e ali servir e, silenciosamente, dar nosso testemunho. Longe do consumismo e do materialismo, o verdadeiro espírito do Natal está na preparação interna para receber Jesus. A manjedoura, nesse sentido, torna-se um símbolo da espera ativa, reflexão e preparação para que Jesus possa nascer e habitar em nós.
Que este Natal renove em todos nós a coragem de servir com alegria, a disposição missionária e a sensibilidade para reconhecer o Cristo Vivo nos que sofrem. Que a Sagrada Família de Nazaré inspire nossas famílias a caminharem na fé, no diálogo e na paz.
A todos os diáconos do Brasil, desejo um Natal abençoado e um Ano Novo repleto da graça divina, iluminado pelo Espírito Santo que sempre conduz nossa missão.
Com estima fraterna e oração,
Diácono Cory
Presidente da CND
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