Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!
Hoje celebramos a memória de Santa Cecília, virgem e mártir, padroeira dos músicos e exemplo luminoso de fidelidade ao Senhor. Sua vida nos recorda que a verdadeira harmonia não está apenas na música, mas na entrega total a Deus, mesmo diante da perseguição e da morte.
Na primeira leitura (1Mc 6,1-13), o texto nos mostra o fim de Antíoco, rei perseguidor de Israel, que, cheio de orgulho, experimenta a ruína e reconhece sua derrota. É um retrato da fragilidade dos poderosos que se levantam contra Deus.
O Salmo 9 Canta a confiança na justiça divina: “Cantarei de alegria, ó Senhor, pois me livrastes!”. É um convite à confiança: Deus não abandona os que nele esperam.
E no Evangelho de (Lc 20,27-40), Jesus responde aos saduceus sobre a ressurreição. Ele revela que a vida futura não é mera continuação desta, mas plenitude em Deus, onde “todos são filhos de Deus, porque são filhos da ressurreição”.
As leituras nos colocam diante de duas realidades: a fragilidade do poder humano, onde Antíoco, que parecia invencível, cai em desespero e a certeza da vida eterna, pois Jesus nos abre a esperança da ressurreição, onde não há mais morte, mas vida plena em Deus.
Santa Cecília viveu exatamente essa confiança, ela não temeu os poderosos que a perseguiam, porque sabia que sua vida estava escondida em Cristo. Sua fidelidade até o martírio é testemunho de que a verdadeira vitória não está em evitar a morte, mas em permanecer firme na fé.
Que neste sábado, ao celebrarmos a memória desta mártir, possamos renovar nossa esperança na ressurreição e transformar nossa vida em louvor constante ao Senhor.
Assim seja!

