sábado, 22 de novembro de 2025

34º Domingo do Tempo Comum, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo


Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!

Hoje celebramos a Solenidade de Cristo Rei, que encerra o Ano Litúrgico. É uma festa que nos recorda que toda a história converge para Cristo, Senhor do tempo e da eternidade. Ele não é um rei segundo os moldes humanos, mas o Rei que reina do trono da cruz, oferecendo-nos vida, reconciliação e paz.

Na primeira leitura retirada do segundo livro de Samuel, Davi é ungido rei sobre todo Israel. O povo reconhece nele alguém que os conduziu e que foi escolhido por Deus. Esse gesto aponta para Cristo, o verdadeiro Pastor e Rei, que não governa por imposição, mas por amor e serviço. Assim como Davi uniu as tribos, Jesus une todos os povos em um só corpo.

O salmista canta: “Que alegria, quando ouvi que me disseram: "Vamos à casa do Senhor!"”. Este salmo nos mostra que a realeza de Cristo está ligada à paz e à justiça que brotam de Jerusalém. Cristo é o novo templo, e nele encontramos a verdadeira alegria e segurança.

Na segunda leitura retirada da Carta de São Paulo aos Colossenses, o apostolo nos apresenta um hino cristológico belíssimo: Cristo é a imagem do Deus invisível, o primogênito da criação, aquele em quem tudo foi criado e reconciliado. Ele é o Rei porque tudo existe nele e para ele. Seu reinado não é de dominação, mas de reconciliação: “Ele é a cabeça do corpo, da Igreja.” Celebrar Cristo Rei é reconhecer que nossa vida só encontra sentido nele.

E no Evangelho de Lucas, está o paradoxo: o Rei do Universo é coroado de espinhos e elevado na cruz. Enquanto os chefes zombam dele, um ladrão reconhece sua realeza: “Jesus, lembra-te de mim quando estiveres no teu Reino.” E Jesus responde com a promessa: “Hoje estarás comigo no Paraíso.”
O trono de Cristo é a cruz, e sua vitória é o amor que salva até o último instante. Ele reina não pela força, mas pela entrega total.

Sendo assim, podemos cocluir que, Cristo é Rei porque serve, ama e se entrega, seu Reino é de paz, justiça e reconciliação, Ele nos chama a reconhecer sua soberania não apenas com palavras, mas com a vida. Enfim, o bom ladrão nos ensina que nunca é tarde para abrir o coração ao Rei que salva. 

Ao encerrarmos o Ano Litúrgico, somos convidados a renovar nossa fé: Cristo é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. Ele reina do alto da cruz e nos conduz ao Paraíso. Que possamos, como o bom ladrão, reconhecer sua realeza e nos deixar transformar por seu amor.

Assim seja!


Já que você chegou até aqui, que tal ficar mais bem informado sobre o que acontece na Igreja Católica, clique neste (LINK) e siga o Canal da CAD Natal no WhatsApp, aqui, você fica bem informado.

NOTÍCIAS DA COMISSÃO DIACONAL

NOTÍCIAS DA ARQUIDIOCESE DE NATAL

NOTÍCIAS DA CNBB

NOTÍCIAS DO VATICANO