segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Segunda-feira da 30ª Semana do Tempo Comum (Ano Ímpar)

Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!

Na primeira leitura, São Paulo nos recorda uma verdade fundamental da nossa fé: “Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8,14). Não somos escravos do medo, mas filhos adotivos, chamados a viver na liberdade dos filhos de Deus. Essa filiação não é apenas um título, mas uma realidade que transforma nossa maneira de viver, de amar e de enfrentar os desafios da vida.

Ser filho de Deus significa viver guiado pelo Espírito, rejeitando as obras da carne e abraçando a vida nova em Cristo. E mais: somos herdeiros! Herdeiros de uma promessa que não se corrompe, que não passa, que é eterna. Mas Paulo também nos lembra que essa herança passa pela cruz: “Se com ele sofremos, com ele seremos glorificados” (Rm 8,17).

O Salmo 67 canta a justiça e a misericórdia de Deus: “Pai dos órfãos e defensor das viúvas é Deus em sua santa morada”. Ele não é indiferente ao sofrimento humano. Ele se inclina para os pequenos, os esquecidos, os marginalizados. O salmista nos convida a louvar esse Deus que liberta os cativos, que dá morada aos solitários, que conduz o povo com poder e ternura.

No Evangelho, Jesus cura uma mulher encurvada há dezoito anos. Ela estava presa, limitada, oprimida. E Jesus, movido por compaixão, a liberta. A cura acontece num sábado, o que provoca a indignação do chefe da sinagoga. Mas Jesus responde com firmeza: “Esta filha de Abraão, que Satanás mantinha presa há dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, mesmo em dia de sábado?”

Aqui vemos o coração do Evangelho: Deus não se prende a formalismos quando a vida está em jogo. O sábado, sinal da aliança, não pode ser usado para impedir o amor. Jesus revela que o Reino de Deus é libertação, é cura, é vida plena. Ele nos convida a olhar para os que estão encurvados — física, emocional ou espiritualmente — e ser instrumentos de libertação.

Querido povo de Deus, estamos vivendo como filhos de Deus, guiados pelo Espírito, ou ainda como escravos do medo e do pecado? Reconhecemos que nossa herança passa pela cruz, mas culmina na glória? Somos sensíveis aos que estão encurvados ao nosso redor? Ou nos escondemos atrás de regras para evitar o compromisso com o sofrimento alheio?

Hoje, o Senhor nos chama a ser Igreja que cura, que liberta, que acolhe. Que não se fecha em estruturas, mas se abre ao Espírito que sopra onde quer.

Peçamos ao Espírito Santo que nos conduza como verdadeiros filhos de Deus. Que sejamos, como Jesus, instrumentos de cura e libertação. E que, como a mulher encurvada, possamos ouvir a voz do Senhor que nos diz: “Estás livre!”

Assim seja!

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