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Hoje, somos convidados a refletir sobre temas profundos de fé, esperança e o novo que Deus sempre oferece a cada um de nós. As leituras de hoje nos oferecem uma riqueza de significado, que nos ajuda a caminhar na confiança do amor de Deus.
Na primeira leitura, encontramos a história de Isaac e Esaú, um relato marcado por enganos, sonhos e a busca pela bênção. Isaac, já idoso e quase cego, decide abençoar seu filho Esaú, mas sua esposa Rebeca, com a astúcia que Deus lhe concedeu, ajuda Jacó, o mais novo, a obter essa bênção. Essa narrativa nos mostra como a bênção de Deus muitas vezes passa por caminhos inesperados, muitas vezes desafiando nossas próprias expectativas. Ela nos lembra que Deus é misericordioso e que Sua graça pode se manifestar mesmo nas situações mais complexas.
No Salmo, somos convidados a louvar a Deus, reconhecendo Seu domínio sobre toda a criação. Quando celebramos a bondade de Deus, renovamos nossa esperança e nossa confiança de que Ele nunca nos abandona, mesmo nos momentos de dúvida e dificuldade.
No Evangelho de hoje, Jesus nos apresenta uma verdade fundamental: o evangelho não é um sistema de regras rígidas, mas uma fonte de vida nova, de alegria e de liberdade. Quando os discípulos de João perguntam por que seus seguidores não jejuam, Jesus responde com uma imagem vívida: "Pode o povo ficar de luto enquanto o noivo está com ele?" Ele nos ensina que a presença de Cristo traz alegria e plenitude. O jejum e a penitência têm seu lugar, mas não devem jamais tornar-se um peso, uma fonte de tristeza, mas um caminho para fortalecer nossa relação com Deus, que é fonte de verdadeira alegria.
A mensagem que hoje podemos tirar é que a verdade do cristianismo é a alegria de estar na presença de Jesus, o noivo, que veio oferecer-nos uma vida plena. A nossa fé não é uma rotina árida, mas uma relação de amor vivo, que transforma nossos corações e nos faz avançar com esperança, mesmo diante dos desafios.
Amém.