domingo, 4 de maio de 2025

Segunda-feira da 3ª Semana da Páscoa

Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!

Neste tempo pascal, somos constantemente convidados a mergulhar mais profundamente no mistério da ressurreição de Jesus e na vida nova que dela brota. A liturgia de hoje nos apresenta duas figuras luminosas da fé cristã: Santo Estêvão, o primeiro mártir, e Jesus, o Pão da Vida que sacia as nossas fomes mais profundas.

Na primeira leitura, vemos Estêvão, homem “cheio de graça e poder”, realizando prodígios e sinais entre o povo. Sua fidelidade à Palavra e à verdade do Evangelho o coloca em confronto com aqueles que resistem à luz de Cristo. Mas mesmo diante da oposição e da calúnia, Estêvão permanece firme. O texto diz que “seu rosto parecia o de um anjo”. A luz que resplandecia em seu semblante era fruto de sua comunhão com Deus. Ele nos ensina que o testemunho cristão verdadeiro não vem da força dos argumentos humanos, mas da intimidade com o Senhor.

O Salmo nos recorda que os mandamentos do Senhor são delícia para o coração e que a fidelidade à Palavra é caminho de vida. Quem caminha segundo a lei do Senhor encontra firmeza mesmo em meio às tribulações.

No Evangelho de João, Jesus confronta as multidões que o procuram por causa dos pães multiplicados. Ele as convida a buscar não o pão que perece, mas o que permanece para a vida eterna. Essa palavra nos provoca: o que temos buscado em nossa caminhada de fé? Estamos atrás de milagres e bênçãos passageiras ou do alimento que nos transforma por dentro — Jesus Cristo, o Pão do Céu?

Jesus nos aponta a verdadeira obra de Deus: “crer naquele que Ele enviou”. O maior trabalho espiritual que devemos realizar não é acumular obras ou práticas exteriores, mas cultivar uma fé viva, confiante e profunda em Jesus. Ele é o único capaz de preencher nossas lacunas e conduzir-nos à plenitude da vida.

Neste tempo pascal, deixemo-nos alimentar pelo Pão da Palavra e da Eucaristia. Aprendamos com Estêvão a viver com coragem, mesmo quando isso significar incompreensão ou rejeição. Que nosso rosto também resplandeça a luz de Cristo, sinal de que estamos em comunhão com Ele.

Que a nossa busca diária seja por Jesus, o verdadeiro alimento, e que, acreditando Nele, sejamos transformados em testemunhas vivas do seu amor.

Assim seja!

Por Diácono Edson Araújo

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