Por Diac. Adilson da Silva
Às vezes não dá nem para diferenciar com o chamado neopentecostalismo evangélico... A profecia institucional morreu com os bispos que tentaram levar adiante o VAT II e as nossas Conferências LA, e hoje temos algumas vozes proféticas isoladas. São algumas poucas exceções que se aliam na prática a Francisco ( Muitos figuram apenas no discurso parecidos com "professores universitários" - nada contra os professores, mas lembro que essas "aulas" deveriam estar carregadas de testemunhos pelo fato de serem "pastores").
O que mais vemos hoje são "Príncipes" preocupados com suas esplêndidas vestes e um ritualismo romano - que não se vê nem mais na propria Roma - distante de Jesus de Nazaré e, muitos aliados e alinhados com essa direita imbecil, cafajeste, negacionista e nazifascista que carrega um projeto de morte. O que dizer dessa Igreja de Cristo? É triste vermos atualmente a preocupação com o material, parecendo ser a Igreja uma mera empresa do mundo civil.
A vivência do "pastoral e da missão (caracterizados e personificados pela Pessoa de Jesus de Nazaré, como esperança dos pobres de Javeh) cada dia se distanciam da realidade. Hoje muitos têm medo de falar (quanto mais viver) sobre a "opção evangélica pelos pobres", sobre as comunidades eclesiais de base que se tornaram "palavrões " para certos principescos.
Isso reflete uma grande contradição e revela essa aliança promíscua da Igreja com a ultradireita trampista bozonazifascista, iluminada por uma teologia da prosperidade e agora pela teologia do dominio. Isso dói no coração da própria Igreja. E ainda tem mais. Fazer essa reflexão nos põe, por estes principescos como "inimigos da Igreja", coisa que alguns idiotas (de coroinha a cardeais) chegam a aliarem-se até contra Francisco, chamando-o de pseudo Papa, herege, comunista... Lamentável vermos essa anomalia eclesial.
Diácono Francisco Adilson da Silva
Coordenador Executivo do Serviço de Assistência Rural e Urbano-SAR
Arquidiocese de Natal