sábado, 27 de janeiro de 2024

4º Domingo do Tempo Comum



No 4° Domingo do Tempo Comum Jesus ensina na sinagoga e expulsa o espírito mau de um homem. Neste domingo, escutamos e obedecemos às palavras de Jesus com toda a nossa atenção?

O que vamos aprender nessa semana?

No Evangelho, as pessoas se surpreendem com Jesus: “Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!”. Na primeira leitura, o Senhor promete o envio de um profeta, ao qual todos deverão escutar. Na segunda leitura, Paulo diz que a vida solteira permite uma dedicação mais focada ao Senhor. A casada traz preocupações que podem dividir a atenção.

Primeira Leitura (Dt 18,15-20)

Leitura do Livro do Deuteronômio

Moisés falou ao povo dizendo: "O Senhor teu Deus fará surgir para ti, da tua nação e do meio de teus irmãos, um profeta como eu: a ele deverás escutar. Foi exatamente o que pediste ao Senhor teu Deus, no monte Horeb, quando todo o povo estava reunido, dizendo: 'Não quero mais escutar a voz do Senhor meu Deus, nem ver este grande fogo, para não acabar morrendo'. Então o Senhor me disse: 'Está bem o que disseram. Farei surgir para eles, do meio de seus irmãos, um profeta semelhante a ti. Porei em sua boca as minhas palavras e ele lhes comunicará tudo o que eu lhe mandar. Eu mesmo pedirei contas a quem não escutar as minhas palavras que ele pronunciar em meu nome. Mas o profeta que tiver a ousadia de dizer em meu nome alguma coisa que não lhe mandei ou se falar em nome de outros deuses, esse profeta deverá morrer'".

Salmo responsorial Sl 94(95),1-2.6-7.8-9 (R. 8) – Escutem o que Deus fala

O salmo 94(95) é uma oração de louvor a Deus. Reconhece Sua soberania e nos avisa para não endurecer o coração, e escutar a Deus.

Refrão (8): Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!

Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o celebremos! R.

Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão. R.

Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: "Não fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras". R.

Segunda Leitura (1Cor 7,32-35)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos: Eu gostaria que estivésseis livres de preocupações. O homem não casado é solícito pelas coisas do Senhor e procura agradar ao Senhor. O casado preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar à sua mulher e, assim, está dividido. Do mesmo modo, a mulher não casada e a jovem solteira têm zelo pelas coisas do Senhor e procuram ser santas de corpo e espírito. Mas a que se casou preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar ao seu marido. Digo isto para o vosso próprio bem e não para vos armar um laço. O que eu desejo é levar-vos ao que é melhor, permanecendo junto ao Senhor, sem outras preocupações.

Evangelho (Mc 1,21-28)

Na cidade de Cafarnaum, num dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei. Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: "Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus". Jesus o intimou: "Cala-te e sai dele!" Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: "O que é isto? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!" E a fama de Jesus logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia.

Palavras do Papa

Aqui vemos os dois elementos caraterísticos da ação de Jesus: pregação e cura (...). O exorcismo é apresentado como uma confirmação da sua singular “autoridade” e do seu ensinamento. Jesus prega com a própria autoridade (...), e não como os escribas que repetiam tradições e leis recebidas (...). Ao contrário, em Jesus, a palavra tem autoridade, Jesus tem autoridade. E isto toca o coração (...). Moisés anuncia Jesus como o profeta definitivo. Por esta razão [Jesus] fala não com autoridade humana, mas com autoridade divina, porque tem o poder de ser o profeta definitivo, ou seja, o Filho de Deus que nos salva, que nos cura a todos.

O segundo aspecto, o das curas, mostra que a pregação de Cristo tem como objetivo derrotar o mal presente no homem e no mundo (...). Ouvimos as palavras de Jesus que têm autoridade? Sempre, não vos esqueçais, trazei um pequeno Evangelho no bolso ou na bolsa, para ouvirdes essa palavra importante de Jesus. E depois, (...) pedir a Jesus a cura dos nossos pecados, dos nossos males. (Angelus de 31 de janeiro de 2021)

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