terça-feira, 8 de abril de 2025

Quarta-feira da 5ª Semana da Quaresma

Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!

Na liturgia de hoje, somos convidados a refletir sobre a fidelidade a Deus e a liberdade que encontramos em Sua verdade. As leituras de Daniel e do Evangelho de João nos apresentam dois temas centrais: a oposição ao que é injusto e a busca pela liberdade verdadeira que vem de conhecer a Cristo.

Na primeira leitura do livro de Daniel, podemos ver a poderosa história de Sidrac, Misac e Abdênago, que, diante da condenação à fornalha ardente, permaneceram firmes em sua fé. Eles não se deixaram intimidar pela imposição de adorar a uma imagem de um rei humano, pois conheciam a verdade e a fidelidade do Senhor. Vale lembrar que a sua coragem foi sustentada pela certeza de que preferiam morrer do que abandonar sua crença. Esse exemplo nos ensina que, em tempos de provação e perseguição, a firmeza em nossas convicções de fé pode nos conduzir à liberdade e à salvação.

O salmo responsorial, que exalta a misericórdia e a grandeza de Deus, ecoa o sentimento de louvor presente na história de Daniel. É um convite à gratidão, mesmo nas situações mais desafiadoras. Ao reconhecer o amor de Deus, encontramos força para enfrentar as adversidades da vida.

No Evangelho de João, Jesus nos fala sobre a verdadeira liberdade que encontramos em Sua palavra. Ele diz: “Se permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo 8,31-32). A liberdade que Cristo oferece não é simplesmente a libertação das opressões externas, mas a libertação das cadeias internas que nos aprisionam em nossos medos, dúvidas e pecados. Conhecer a verdade é um convite a entrar em um relacionamento mais profundo com Ele.

Neste tempo quaresmal, somos desafiados a refletir sobre nossa própria fidelidade à Palavra de Deus. Perguntemo-nos: estamos realmente permitindo que a verdade de Cristo molde nossas vidas? Estamos dispostos a permanecer firmes nas nossas convicções, mesmo quando isso nos custa? Assim como Sidrac, Misac e Abdênago, sejamos corajosos em defender nossa fé e a dignidade do outro.

À medida que nos aproximamos da Páscoa, que possamos buscar uma maior intimidade com o Senhor e nos abrir para a transformação que Ele quer operar em nossas vidas. Que cada um de nós possa, como discípulos de Cristo, ser portadores da verdade e da liberdade que ela traz, não só para nós, mas para todos ao nosso redor.

Que Deus nos conceda a graça de sermos luz nas trevas e testemunhas da Sua verdade.

Assim seja!

Por Diácono Edson Araújo

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