Olá, povo de Deus, paz e bem para vocês também!
Hoje, ao celebrarmos o 8º Domingo do Tempo Comum, somos chamados a refletir sobre a sabedoria contida nas palavras do livro do Eclesiástico, na primeira carta de São Paulo aos Coríntios e no Evangelho de São Lucas. Essas leituras nos oferecem uma rica meditação sobre a importância de nossas ações e palavras como reflexo de nosso coração e caráter.
Na primeira leitura, do livro do Eclesiástico, somos lembrados de que, assim como o crisol prova o ouro e a prata, nossas palavras e ações são um teste para o nosso verdadeiro caráter. O sábio ensina que nossos pensamentos mais íntimos e nossas atitudes são revelados por meio do que falamos e fazemos. Devemos, portanto, cuidar para que nossas ações sejam sempre justas e nossas palavras, verdadeiras.
O Salmo de hoje em sua resposta, nos convida a louvar e agradecer a Deus por sua bondade e fidelidade. Ele nos lembra que os justos florescerão como a palmeira, plantados na casa do Senhor, e sempre darão frutos. Esta imagem de prosperidade e fidelidade nos inspira a sermos firmes em nossa fé e a confiarmos em Deus, mesmo diante das dificuldades.
Na segunda leitura, São Paulo, em sua primeira carta aos Coríntios, nos fala sobre a vitória definitiva de Cristo sobre a morte. Ele nos encoraja a permanecermos firmes e dedicados na obra do Senhor, sabendo que nossos esforços não são em vão. A ressurreição de Cristo nos dá esperança e força para perseverar, sabendo que nossa fé é recompensada com a vida eterna.
Por fim, no Evangelho de São Lucas, Jesus nos ensina a importância de discernir entre o bem e o mal. Ele nos adverte contra a hipocrisia e nos convida a refletir sobre nossa própria conduta antes de julgarmos os outros. Jesus usa a metáfora da árvore e seus frutos para nos mostrar que nossas ações revelam a verdadeira natureza de nossos corações. Se estivermos enraizados em Cristo, produziremos frutos bons e abundantes.
Queridos povo de Deus, as leituras de hoje nos convidam a um exame de consciência. Que possamos reconhecer nossas falhas e buscar a conversão, pedindo a Deus que purifique nossos corações e nos ajude a produzir frutos de justiça e amor. Que nossas palavras e ações reflitam a bondade de Deus, sendo sinais vivos de sua presença no mundo.
Assim seja!
Por Diácono Edson Araújo