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Hoje, a liturgia nos oferece reflexões profundas sobre a confiança em Deus e a importância da vigilância e da prudência em nossa caminhada de fé.
Na primeira leitura do livro do Eclesiástico, somos exortados a não confiar em nossas riquezas e a não seguir as paixões do coração, pois estas podem nos afastar de Deus. O autor nos chama à humildade e à confiança plena em Deus, lembrando que o Senhor é justo e retribui cada um conforme suas obras. Esta mensagem é um alerta para que não coloquemos nossa segurança nas coisas materiais, mas sim em Deus, que é a verdadeira fonte de segurança e paz.
O salmo responsorial nos fala da bem-aventurança daquele que confia no Senhor e medita em sua lei dia e noite. O salmista compara essa pessoa a uma árvore plantada junto à corrente de água, que dá frutos no devido tempo e cujas folhas não murcham. É uma imagem poderosa da vida abundante e próspera que vem de um relacionamento profundo com Deus.
No Evangelho de São Marcos, Jesus nos ensina sobre a seriedade de nossas ações e suas consequências. Ele afirma que qualquer um que der um copo de água em seu nome não perderá sua recompensa. Em contrapartida, adverte-nos severamente contra o escândalo, especialmente aos pequeninos. A mensagem central é clara: nossas ações têm impacto, e devemos ser cuidadosos para que nossas atitudes não afastem os outros de Deus. Jesus nos convida a viver uma vida de exemplo, de amor e cuidado, refletindo seu amor em cada gesto e palavra.
Querido povo de Deus, a mensagem de hoje nos chama a viver uma vida de confiança e vigilância. Confiar em Deus significa colocar nele nossa segurança, nossas esperanças e nossos sonhos. Significa reconhecer que tudo o que temos e somos vem de sua generosidade. E viver de forma vigilante significa ser prudente em nossas ações e palavras, sabendo que elas têm impacto sobre os outros.
Que possamos, com a graça de Deus, cultivar uma vida de confiança e prudência, sendo testemunhas do amor de Cristo no mundo. Que nosso exemplo possa levar outros a conhecer e experimentar a bondade de Deus.
Assim seja!
Por Diácono Edson Araújo