A Solene Celebração Eucarística presidida pelo arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo, nesta terça-feira, 11 de fevereiro, aniversário de 104 anos da Arquidiocese de Belo Horizonte, ficará marcada para sempre no coração de sete evangelizadores, consagrados ao diaconato permanente. Homens que trilharam sólido caminho formativo na Escola Diaconal São Lourenço e agora assumem o ministério de diácono permanente.
Ao saudar a assembleia de fiéis, dom Walmor parabenizou dom Nivaldo Ferreira e dom Júlio César Moreira que, nesta semana, celebram aniversário de ordenação episcopal – quatro anos na missão de bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte. O Arcebispo os agradeceu pela dedicação à Arquidiocese. Em seguida, refletiu sobre a ordenação diaconal celebrada neste aniversário de 104 anos da Arquidiocese: “É broto de esperança”.
À luz da liturgia deste dia 11, dom Walmor lembrou: a Palavra de Deus revela que o ser humano é servidor da Criação, sinal de reconciliação, de progresso e de fraternidade universal, imagem e semelhança do Criador. “Devemos repor à Criação aquilo que depredamos, tratá-la adequadamente”, ressaltou o Arcebispo. E a partir do exemplo de Jesus, dom Walmor orientou os diáconos a não se apegarem a uma rigidez que pode aprisioná-los às próprias convicções. O importante é bem exercer a missão confiada por Deus a cada ser humano: “Somos vocacionados a uma tarefa bonita e importante de libertar as pessoas, de resgatar o mundo e semear a solidariedade. Esta é a tarefa missionária da Igreja”.
Foram ordenados ao diaconato permanente:
Agrinaldo Ferreira de Moraes
Carlos José da Fonseca
Ednílson Alves Ferreira
Jaime de Paula Rodrigues
Lucas Alves de Sá
Luciano Salustiano de Carvalho
Reginaldo Luiz de Jesus Caetano
Os diáconos permanentes
Restaurado pelo Concílio Vaticano II, a Arquidiocese de Belo Horizonte, a partir da II Assembleia do Povo de Deus, optou por ordenar diáconos permanentes. A primeira ordenação de diáconos permanentes na Arquidiocese de Belo Horizonte foi em 2011.
Os diáconos permanentes vivem a dupla sacramentalidade – Matrimônio e Ordem – e, ainda, exercem uma profissão civil, missão com muitas particularidades.
O Diácono Permanente realiza sua vocação no âmbito familiar, profissional e eclesial. É um consagrado pelo sacramento da Ordem, mas, ao mesmo tempo, não pode perder de vista o seu laicato originário da graça batismal, e permanecer caminhando com o “Povo de Deus” necessitando sempre de uma conversão contínua.
A diaconia, primeiramente, se vive familiarmente, com a esposa e os filhos, nunca isoladamente.
Compõem o corpo diaconal: diáconos, esposas, alunos da escola diaconal, vocacionados.