Olá, querido povo de Deus, paz e bem para vocês também!
Primeira Leitura: Hebreus 7,1-3.15-17Esta leitura nos apresenta Melquisedeque, uma figura real e sacerdotal no Antigo Testamento, destacando a sua singularidade e a sua semelhança com Cristo. Melquisedeque é visto como um sacerdote eterno, sem genealogia definida, o que aponta para Jesus, cujo sacerdócio é eterno e se origina não da descendência humana, mas da ordem divina. A passagem nos lembra do poder redentor e eterno do sacerdócio de Cristo.
Salmo 109(110),1.2.3.4
O Salmo responsorial reforça a mensagem da primeira leitura, pois o Salmo 109(110) anuncia a vinda do Messias e descreve-O como um sacerdote para sempre na ordem de Melquisedeque. O refrão: "Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque," nos convida a refletir sobre a eternidade do sacerdócio de Cristo e sobre o Seu papel como mediador entre Deus e a humanidade.
Evangelho: Marcos 3,1-6
No Evangelho de hoje, vemos Jesus curando um homem com a mão atrofiada em um sábado. A atitude dos fariseus, que vigiam Jesus para acusá-lo, contrasta com a compaixão e a misericórdia de Cristo. Jesus nos ensina que as leis e regras não devem se sobrepor ao amor e à compaixão. Ele nos desafia a refletir sobre a verdadeira essência da lei de Deus, que é a caridade e a misericórdia.
Querido povo de Deus
Nesta quarta-feira, ao meditarmos sobre essas leituras, somos convidados a ponderar sobre a eternidade do sacerdócio de Cristo e sobre a urgência de praticar a misericórdia em nossas vidas. Melquisedeque nos aponta para Jesus, cujo sacerdócio traz redenção e esperança eternas. O Salmo nos lembra dessa verdade fundamental, enquanto o Evangelho nos desafia a viver de acordo com o espírito da lei divina.
Que possamos aprender a valorizar cada momento como uma oportunidade de estender a misericórdia de Cristo aos que estão ao nosso redor, e que essa reflexão sirva de inspiração para nossas ações diárias, nos fortalecendo piedosamente em mente e em coração.
Assim seja!
Por Diácono Edson Araújo