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Hoje, celebramos a memória de Santo Antão, abade, um grande modelo de fé e santidade. As leituras da liturgia nos convidam a refletir sobre a importância da confiança em Deus, da perseverança na fé e do poder curativo de Jesus.
Na primeira leitura, da carta aos Hebreus, somos lembrados de que a promessa de Deus está plenamente ao nosso alcance, mas requer fé e obediência para que possamos entrar em Seu descanso. Essa passagem nos leva a pensar sobre a importância da confiança plena em Deus e da ação contínua para viver conforme Seus ensinamentos. Santo Antão, com sua vida de retiro no deserto, é um exemplo vivo de alguém que confiou totalmente na providência divina e buscou incessantemente a perfeição espiritual.
O Salmo 77 (ou 78, conforme a numeração alternativa) nos guia na reflexão sobre a fidelidade de Deus às Suas promessas e a necessidade de transmitir a fé às futuras gerações. Santo Antão também nos ensina a importância de ser um testemunho vivo e autêntico da fé, influenciando não só seus contemporâneos, mas também gerações posteriores que se inspiraram em seu exemplo.
Na leitura do Evangelho segundo Marcos, vemos Jesus perdoando os pecados e curando um paralítico. Esse ato de Jesus demonstra Seu poder não apenas sobre a doença física, mas também sobre o pecado. Ele nos lembra que a cura espiritual é um presente divino que devemos receber com fé. Santo Antão, com sua vida dedicada à oração e penitência, compreendeu profundamente a necessidade de buscar a reconciliação com Deus e encontrar a verdadeira cura da alma.
Que possamos, assim como Santo Antão, buscar a santidade dedicando-nos à vida de oração e à confiança total em Deus. Que nossa fé não seja apenas palavras, mas uma vivência diária que inspire outros a seguir o caminho do Senhor.
Assim seja!
Por Diácono Edson Araújo